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O aumento da acne na quarentena pode levar a quadros de Ansiedade e Depressão

A conclusão de um novo estudo sobre o tema foi publicada recentemente no Jornal da Academia Americana de Dermatologia

26 abr 2020 - 22h06
(atualizado às 23h03)
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O estudo publicado no JAAD analisou mais de quarenta publicações científicas sobre acne vulgar associada a quadros de ansiedade e depressão, considerada a doença do século. Mais de mil pacientes foram analisados e, aqueles com acne, ficaram mais propensos a desenvolver quadros depressivos do que os não apresentaram problemas de pele e "espinhas", termo mais comum. A pesquisa apontou também que adultos foram mais afetados que os adolescentes.

Foto: DINO / DINO

A principal conclusão acerca do tema é a relação evidente entre acne e sofrimento psicológico, uma vez que a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, quase 5% da população global. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença é a principal causa de incapacitação do planeta e no último levantamento realizado, a patologia aumentou cerca de 18% em dez anos. Na América Latina, o Brasil é o país com maior prevalência da doença, cerca de 12 milhões de pessoas sofrem com o transtorno.

Principalmente nesse momento de pandemia, esta pesquisa quantifica a importância do problema, ressaltando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar entre psicologia e dermatologia para um tratamento efetivo e completo do paciente e suas comorbidades. "Na grande maioria dos casos, a acne é mais do que um incômodo na pele e pode desencadear preocupações relevantes de saúde mental, por isso precisa ser levada a sério e tratada adequadamente", explica a dermatologista Dr.ª Valéria Campos. Além disso, os pesquisadores do estudo afirmam que as diretrizes clínicas devem ser reavaliadas, pois o subtratamento da acne pode desencadear ou piorar um transtorno mental existente.

Acne e Quarentena

O período de quarentena trouxe mudanças significativas na rotina que podem contribuir no aparecimento de espinhas na pele. O isolamento aumenta o sentimento de estresse, que influencia o surgimento da acne. "Quando o corpo sente a sensação de ansiedade e nervosismo, libera cortisol, hormônio que influencia o funcionamento das glândulas sebáceas, promovendo o aumento do sebo. Essa oleosidade aumentada é um prato cheio para as bactérias causadoras da gordura em excesso acumular nos poros, levando assim, ao aumento das inflamações na pele", afirma a dermatologista, que dá dicas de como melhorar o quadro e cuidados com a pele. "Não espremer as espinhas, e se possível não tocá-las, para evitar maior inflamação no local ou formar cicatriz. Lavar o rosto duas vezes por dia, preferencialmente de manhã e à noite, com sabonete ideal para o seu tipo de pele, optar por produtos "oil free" com textura leve, aplicar protetor solar mesmo dentro de casa, já que telas e eletrônicos também emitem luz prejudiciais, e hidratar adequadamente o local".

Outra indicação é manter uma alimentação balanceada e evitar, ao máximo, o consumo de açúcar, leite e farinha branca. "Esses alimentos possuem alto índice glicêmico e provocam um pico elevado de glicose no organismo ao serem digeridos, o que estimula as glândulas sebáceas, tornando a pele mais oleosa e mais propensa à acne", finaliza a especialista.

Website: https://clinicavaleriacampos.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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