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DINO

Gedley Belchior Braga e Lina de Albuquerque lançam o projeto de composição musical Lavadeiras

21 jun 2017 - 16h03
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O projeto de composição musical Lavadeiras, de autoria de Gedley Belchior Braga e Lina de Albuquerque, já disponibilizado para streaming nas principais plataformas digitais de música desde novembro de 2016, agora chega ao mercado em CD físico e está à venda na loja virtual da Tratore.

Foto: DINO

Lina de Albuquerque é jornalista, escritora e letrista, formada pela PUC-SP. Trabalhou nas redações de revistas e jornais de grande circulação e ganhou o primeiro Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, com a reportagem "A Dança das Severinas", quando era editora de reportagem da revista Marie Claire. O mineiro de Divinópolis Gedley Belchior Braga é artista visual multimídia, músico, compositor e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Artes Aplicadas da Universidade Federal de São João del-Rei desde 2009, onde desenvolve um trabalho que flerta com a tradição da arte conceitual e o minimalismo. Em uma viagem à Belém do Pará, descobriram que eram vizinhos e que tinham afinidades musicais. Muitas conversas e audições depois, criaram o projeto, que ganhou o nome de Lavadeiras.

O Projeto Lavadeiras nasceu aproximadamente há dez anos no MySpace, como um projeto de criação de canções eletrônicas, de letras e sonoridades "simples", que disponibilizadas pela Internet poderiam ser gravadas por quem se interessasse.

O resultado está aqui. Diversos artistas descobriram pela Internet e gravaram as músicas, como as cantoras Helena Cutter, Misty do Brasil e o produtor David Pasqua, intérpretes presentes neste primeiro álbum de lançamento do trabalho. Ao mesmo tempo em que Lina de Albuquerque procurou escrever letras "fáceis", seu parceiro, Gedley Belchior Braga, se esforçou por criar melodias redondas, de forma a se aproximar da concepção do "pop perfeito".

Algumas faixas são baseadas em histórias reais e algumas são homenagens, como 'Bordado', música inspirada no artista plástico Leonilson, filho de uma costureira, que faz referência, com liberdade poética, aos bordados de suas obras. 'Papai Noel em Marte' é uma canção dedicada ao artista visual Nelson Leirner e seu trabalho com objetos e quinquilharias garimpados em camelôs, como se ele fosse de um personagem de outro mundo, um "turista espacial". 'Rascunho' brinca com o fato de nunca estar pronto para algo, assim como 'Escolha' é um jogo bem humorado com o universo de autoajuda propício para esquecer os sofrimentos cotidianos. 'Sinais de Jorge' tenta fazer contato com um São Jorge misterioso e conquistador.

O CD continua com 'América Errada', letra irônica e bem adequada para o momento em que o nome "América" parece querer ser aplicado ao mundo apenas para uma América "certa" e norte-americana. 'Viga do sonho' faz homenagem à Adélia Prado, natural de Divinópolis, assim como o mineiro Gedley. A letra simula uma conversa entre uma cliente, Dona Adélia, e um vendedor de rimas, em uma loja de material de construção, com menção a um dos membros fundadores de uma banda de Divinópolis, Ad Canto, que foi relativamente conhecida no cenário nacional, que abandonou a música e virou empresário do ramo da construção.

Os temas se aproximam de um universo cotidiano, falam de amores, saudades, segredos, desassossego, da vida e da própria 'Música sem fim', não por acaso título de uma das canções. A própria capa do CD também faz uma homenagem ao pintor Henrique Bernardelli (1858-1936), com a foto de uma obra de 1925, uma lavadeira em um quintal, fotografada por Gedley Braga.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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