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DINO

A realidade financeira das empresas brasileiras para 2019

7 jan 2019 - 11h13
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Entenda porque esse número é tão alto, o que leva as empresas a contraírem dívidas e o que pode ser feito para evitar essa situação

Foto: Google / DINO

De acordo com o levantamento Mapa das Empresas Brasileiras, divulgado pela BigData Corp em abril de 2018, 65,34% das companhias brasileiras (14,083 milhões) estão cadastradas no Simples Nacional, o que significa que o número total de empresas ativas é de 21,553 milhões.

Outra pesquisa, feita pela Serasa Experian em março de 2018, mostrou que aproximadamente 5,4 milhões de empresas brasileiras estavam inadimplentes, número 9,3% maior que em março de 2017, quando havia aproximadamente 5 milhões de empresas com dívidas.

O montante das dívidas é de R$ 124,1 bilhões, o que corresponde a quase R$ 23 mil reais por empresa, em média.

Ao confrontar os dados de ambas pesquisas, é possível identificar que das 21,553 milhões de empresas no Brasil, 5,4 milhões estão endividadas, ou seja, 25% do total, número que chama muito a atenção.

Entenda quais motivos podem ter levado as empresas a passar por essa situação e quais são as melhores providências para evitar o endividamento.

Por que tantas empresas estão endividadas?

Isso pode ter acontecido devido a uma série de motivos, como os seguintes:

Grande número de pessoas físicas com dívidas

Estatísticas do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam que haja 61,7 milhões de brasileiros inadimplentes e com restrições em seu CPF, o que corresponde a 29,6% de toda a população brasileira e a 40,5% das pessoas de 18 a 95 anos.

Na opinião de Roque Pellizzaro, presidente do SPC Brasil, isso pode ter ocorrido devido aos problemas econômicos enfrentados pelas empresas, como o elevado nível de desemprego e a baixa renda, além da falta de organização financeira.

Falta de organização financeira dos brasileiros

Outros dados, também obtidos pelo SPC Brasil e pela CNDL em março de 2018, mostram que 58% dos brasileiros nunca ou apenas esporadicamente investem seu tempo para o controle de sua vida financeira, o que corresponde a mais de 120 milhões de pessoas.

Com isso, a consequência é um descontrole financeiro, já que não se sabe exatamente quanto entra na conta e quanto sai todos os meses, o que impossibilita a realização de planos e objetivos pessoais, bem como da manutenção de uma vida financeiramente saudável.

Massiva participação dos MEIs entre as empresas criadas

Mais um levantamento da Serasa Experian mostrou que 1.033.017 MEIs se formalizaram no primeiro semestre de 2018 entre 1.262.935 empresas que surgiram no mesmo período, o que significa que os MEIs representam 81,8% das empresas constituídas.

Os microempreendedores individuais geralmente são pessoas que começaram a empreender e, por isso, ainda estão possuem tanta experiência, o que as torna mais sujeitas a enfrentar problemas com endividamento.

Esses são alguns dos motivos para o endividamento de pessoas físicas, e tal fato, por sua vez, pode ser o causador de um número tão considerável de empresas que também estão com dívidas, como um reflexo do que acontece com sua vida pessoal.

Como evitar o endividamento em empresas?

Algumas dicas simples podem fazer com que as empresas evitem passar pela situação de endividamento e, assim, mantenham sua situação cadastral em dia. Confira:

Refaça o orçamento da empresa

Antes de cair em um problema financeiro, gerencie com cuidado a situação financeira da empresa. Veja quanto entra por mês, quanto sai para o pagamento das despesas e, então, tome decisões mais assertivas.

Se você não souber exatamente como fazer isso, procure a ajuda de um contador ou outro profissional que tenha a capacitação necessária para ajudar no planejamento. Certamente, esse será um valor que vale a pena gastar, já que toda a gestão futura será facilitada.

Corte custos desnecessários

Entre as despesas fixas e variáveis, algumas são indispensáveis, mas outras podem  ser reduzidas em prol da economia da empresa. Para isso, faça uma análise dos gastos e veja o que não é essencial para seu funcionamento.

Planos telefônicos muito avançados podem ser substituídos por outros mais simples, o escritório maior do que o necessário pode ser trocado por um espaço compacto e as despesas com reuniões externas podem ser amenizadas através de videoconferências, por exemplo.

Os pontos de economia são diferentes de acordo com cada empresa, mas sempre é possível encontrar boas alternativas para aliviar o orçamento.

Pague os débitos com maiores juros primeiro

É comum que as empresas tenham despesas em que incorrem juros, como financiamentos, empréstimos e cartões de crédito. Analise todos eles, veja quais são os que apresentam maior taxa de juros e busque eliminá-los primeiro.

Além dos juros que já incidem nesse tipo de crédito, atrasos e pagamentos com valores menores do que o total podem resultar na cobrança de taxas e multas, o que acaba por aumentar ainda mais a dívida.

Outra boa dica é priorizar o pagamento das dívidas ao invés de investir em novas soluções e equipamentos que não sejam essenciais. Quanto antes elas forem eliminadas, maiores são as chances de não passar por problemas financeiros.

Gaste dentro das possibilidades e necessidades

Mesmo quando o valor está dentro do orçamento, se uma empresa gasta mais do que ela necessita, essa pode ser considerada uma despesa prejudicial, já que resulta em um desperdício que poderia ser evitado.

Considere quanto sua empresa realmente pode pagar e se mantenha nessa faixa. Caso contrário, pode chegar a hora em que praticamente não sobrará verba para o pagamento das despesas que são fundamentais.

Por exemplo, se for possível usar aplicativos de transporte particular ou mesmo o transporte público ao invés de financiar um carro para a empresa, o que também vem acompanhado de seguro, manutenção, IPVA e combustível, é possível se adequar para evitar uma dívida considerável.

Trabalhe em prol da saúde financeira da sua empresa

Ter as contas em dia deve ser um dos objetivos de qualquer companhia, seja qual for o seu porte ou segmento. É trabalhoso chegar até esse ponto, mas os esforços valem a pena para obter resultados positivos.

Além de colocar as dicas em prática, faça uma consulta de CPF grátis ou uma consulta de CNPJ grátis com o Consulta Situação para entender melhor as condições pessoais ou corporativas e, a partir daí, tomar as melhores decisões para alcançar uma gestão financeira exemplar.

Website: https://consultasituacao.com/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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