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Coronavírus

Com alta nos casos, Belém suspende aulas e adota restrições

Reabertura de escolas na rede estadual será apenas em 2021; capital paraense também restringiu horário de bares e restaurantes esta semana

30 out 2020 - 05h10
(atualizado às 07h40)
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Após Belém registrar aumento na taxa de contágio e de novas infecções pelo coronavírus, o prefeito da capital paraense Zenaldo Coutinho (PSDB) anunciou mais medidas restritivas no município. Em transmissão online feita nas redes sociais nesta quinta-feira, 29, ele afirmou que vai suspender as aulas nas rede municipal e nas escolas privadas durante todo o mês de novembro.

Aulas em escolas particulares de Belém também foram suspensas
Aulas em escolas particulares de Belém também foram suspensas
Foto: Marx Vasconcelos / Futura Press

"Nosso objetivo principal é garantir proteção de forma uniforme a toda comunidade escolar", anunciou Coutinho. Na terça-feira, 27, ele também reduziu o horário de funcionamento para bares, restaurantes e casas de show, que só podem funcionar agora com 50% da capacidade e até meia-noite.

As aulas na rede privada estavam autorizadas pelo governo do Pará desde 1º de setembro e, na rede municipal, elas retornaram no dia 14 do mesmo mês. Ainda nesta semana, o governador Helder Barbalho (MDB) afirmou que as aulas presenciais da rede estadual só serão retomadas em 2021. As escolas do Pará estão fechadas desde 18 de março. "Pensando em saúde e em proteger nossos alunos, a decisão acertada é de que não haja o retorno das aulas presenciais, para que as escolas não venham a ser um ambiente de transmissão viral e que isto possa potencializar a circulação do vírus, colocando em risco a vida das pessoas e, eventualmente, colapsando o sistema de saúde."

Barbalho anunciou também a retomada da policlínica itinerante com atendimento exclusivo para a covid-19 na capital. O hospital de campanha construído em Marabá também teve seu funcionamento prolongado por mais 30 dias.

"Essa é uma medida preventiva para não ter risco de qualquer cidadão que necessite de um atendimento clínico, de um diagnóstico, fique desassistido. Isso não é motivo de alarde, é apenas uma medida que o governo do estado, na sua obrigação de agir, toma para atender a população", explicou o governador.

Nesta quinta, o Pará atingiu a marca de 6.738 mortes e 252.389 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

Estadão
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