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China espera que comunidade internacional ofereça ajuda "construtiva" à Venezuela

25 fev 2019 - 09h05
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A China espera que a comunidade internacional possa fornecer ajuda "construtiva" à Venezuela com base no respeito à soberania do país, disse o Ministério das Relações Exteriores chinês na segunda-feira, depois que tropas venezuelanas repeliram caravanas de ajuda estrangeira.

Manifestantes seguram bandeira da Venezuela durante protesto favorável ao governo na fronteira entre o país e o Brasil
24/02/2019 REUTERS/Bruno Kelly
Manifestantes seguram bandeira da Venezuela durante protesto favorável ao governo na fronteira entre o país e o Brasil 24/02/2019 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

    Confrontos violentos entre as forças de segurança e uma tentativa da oposição apoiada pelos EUA, no sábado, para trazer ajuda para o país economicamente devastado deixaram quase 300 feridos e pelo menos três manifestantes mortos perto da fronteira com o Brasil.

    Os Estados Unidos ameaçaram novas sanções e o Brasil pediu aos aliados que participem de um "esforço de liberação".

    A China espera que a Venezuela possa permanecer pacífica e calma, disse o Ministério das Relações Exteriores, e reiterou a oposição de Pequim à interferência estrangeira nos assuntos internos da Venezuela ou ao uso da "chamada 'ajuda humanitária' para fins políticos".

    "Mais uma vez, pedimos ao governo e à oposição na Venezuela que busquem uma resolução política que respeite a Constituição e a lei, e convocamos a comunidade internacional a fazer mais, algo que realmente beneficie a estabilidade, o desenvolvimento econômico e a melhoria dos meios de subsistência da Venezuela". disse.

    A China "espera que a comunidade internacional possa fornecer ajuda construtiva à Venezuela sob a condição de respeitar a soberania da Venezuela", acrescentou.

    Juan Guaidó, reconhecido pela maioria das nações ocidentais como o líder legítimo da Venezuela, pediu que as potências estrangeiras considerem "todas as opções" ao afastar o presidente Nicolás Maduro, antes de uma reunião do Grupo de Lima, em Bogotá, na segunda-feira, que contará com a presença do vice-presidente dos EUA, Mike Pence.

    Maduro mantém o apoio da Rússia e da China.

    Pequim emprestou mais de 50 bilhões de dólares para a Venezuela por meio de contratos que permutavam empréstimos por petróleo ao longo da última década, garantindo o suprimento de energia para sua economia em rápido crescimento.

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