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EUA enviaram navios à Venezuela, mas não 'maior porta-aviões do mundo'

MARINHA AMERICANA PUBLICOU QUE A EMBARCAÇÃO USS GERALD R. FORD ESTÁ EM MISSÃO NO MAR DO NORTE, NA EUROPA; TRÊS NAVIOS SE DIRIGEM AO MAR DO CARIBE POR ORDEM DO GOVERNO TRUMP

20 ago 2025 - 14h36
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O que estão compartilhando: que os Estados Unidos teriam posicionado o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, no Mar do Caribe, em ameaça contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso. Três navios destróieres de mísseis dos Estados Unidos estão se deslocando para à Venezuela nos últimos dias, mas não há registro de que a embarcação USS Gerald R. Ford esteja entre elas. A Marinha americana publicou que o porta-aviões estava, no domingo, 17, em missão na Europa. O governo de Trump enviou navios de guerra à costa do país latino sob a justificativa de combater cartéis de drogas.

Saiba mais: os Estados Unidos estão enviando três navios de guerra com mísseis guiados para as águas da Venezuela para combater o tráfico de drogas na América Latina e no Caribe, como publicou o Estadão.

As embarcações com sistema de combate Aegis são o USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson. Jornais norte-americanos apontam que mais de 4 mil militares americanos serão posicionados na região por ordem do governo de Donald Trump.

Contudo, diferentemente do que alegam postagens nas redes sociais, não há registro na imprensa ou no site da Marinha dos Estados Unidos (US Navy) de que o porta-aviões USS Gerald R. Ford esteja indo para à costa venezuelana para "atacar" Nicolás Maduro.

Segundo notícia da defesa marítima estadunidense, a embarcação atravessou o Estreito de Dover, entre a França e a Inglaterra, no último domingo, 17. O porta-aviões estava em direção ao Mar do Norte, entre a Noruega e a Dinamarca.

O site da 6º Frota de Forças Navais dos Estados Unidos, sob o comando da Marinha americana, publicou na segunda-feira, 18, que o USS Gerald R. Ford está com outros navios contratorpedeiros em uma missão programada, que atua nos mares da África e Europa.

A embarcação americana é considerada um dos maiores navios de guerra do mundo. Ela comporta cerca de 4,5 mil marinheiros, além de 90 aviões e helicópteros.

Estados Unidos acusa Maduro de tráfico

O governo de Donald Trump elevou para US$ 50 milhões (cerca de R$ 272 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão ou condenação do líder venezuelano. Maduro é considerado pelos EUA de colaborar com organizações ligadas ao narcotráfico e de ter "estrangulado a democracia".

Como noticiou o Estadão, a procuradora-geral americana, Pam Bondi, disse que Maduro é "um dos maiores traficantes do mundo" e "uma ameaça à segurança nacional" do país.

No início de agosto, Trump também ordenou que o Exército americano combata cartéis de drogas na América Latina e Caribe. Entre os grupos, estão os venezuelanos Cartel Tren de Aragua e Cartel de Los Soles, sendo que o último é apontado por Washington como liderado por Maduro.

Após as acusações, o governo da Venezuela anunciou, nesta segunda-feira, 18, a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em resposta ao que chamou de "ameaças" dos Estados Unidos. Criada por Hugo Chaves, a Milícia Bolivariana faz parte da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).

Como lidar com posts do tipo: a partir de uma notícia verdadeira sobre o envio de navios de guerra à Venezuela, o conteúdo desinforma sobre o uso do maior porta-aviões do mundo para atacar Maduro. Neste caso, poderíamos checar a informação em notícias da imprensa profissional e em canais oficiais do governo americano.

Estadão
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