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Corte de verba federal a emissora nos EUA é anterior a entrevista de Lula

FINANCIAMENTO DAS ATIVIDADES DA REDE PÚBLICA DE TELEVISÃO PBS FOI CORTADO PELO CONGRESSO EM JULHO, COM APOIO DO PRESIDENTE DONALD TRUMP

26 set 2025 - 10h55
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O que estão compartilhando: que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou cortar fundos da rede de televisão PBS, para a qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrevista na segunda-feira, 22.

Post omite que corte de fundos ocorreu em julho, dois meses antes da entrevista com o presidente brasileiro
Post omite que corte de fundos ocorreu em julho, dois meses antes da entrevista com o presidente brasileiro
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é enganoso. O corte no financiamento federal das emissoras National Public Radio (NPR) e Public Broadcasting Service (PBS) não é recente. Em maio deste ano, Trump assinou um decreto para cortar esses repasses. A medida se consolidou em julho, quando a pedido da Casa Branca, o Congresso americano aprovou um corte de US$ 9 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões) em verbas destinadas à ajuda externa e ao custeio de veículos de comunicação estatais. Posts que circulam nas redes sociais omitem que essa decisão foi tomada meses antes e não tem relação com a entrevista concedida pelo presidente brasileiro à PBS.

Saiba mais: após a entrevista de Lula nesta semana à PBS, rede pública de televisão dos Estados Unidos, perfis passaram a compartilhar como se fosse recente a notícia de que a organização teve o financiamento federal cortado porTrump. O conteúdo se baseia no título e na linha fina de uma reportagem do portal Poder360 publicada recentemente. O texto, no entanto, informa que a decisão de cortar o financiamento da PBS e da NPR foi aprovada pelo Congresso americano em julho.

As postagens exibem uma imagem de Trump com um aviso em destaque escrito "atenção", seguido da informação sobre o corte de verbas da PBS. Nos comentários, usuários parabenizaram Trump pela medida e ironizaram uma fala recente dele sobre Lula na Assembleia-Geral da ONU, quando disse ter tido "uma química excelente" com o presidente brasileiro, que "parece um homem muito bom". Usuários sugeriram que a "química" seria uma ilusão, relacionando Lula ao corte no financiamento da organização.

Divulgado pela Casa Branca (aqui), o decreto assinado por Trump em maio orientou a Corporação de Radiodifusão Pública (CPB, na sigla em inglês), entidade responsável por repassar recursos à rádio NPR e à emissora PBS, a "cessar o financiamento federal" destinado a esses veículos.

O texto classifica os veículos como tendenciosos e partidários e informa que "o Conselho do CPB cancelará o financiamento direto existente até o limite máximo permitido por lei e se recusará a fornecer financiamento futuro".

Conforme noticiado pela imprensa nacional e internacional (aqui, aqui e aqui), em julho o Congresso dos Estados Unidos aprovou um corte de US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões) nos recursos destinados à ajuda externa e ao financiamento da radiodifusão pública

A medida afetou diretamente a CPB, que sofreu um corte de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 6,1 bilhões). Segundo a rádio pública NPR (aqui), a decisão cortou todo o apoio federal à própria NPR e à PBS e suas estações afiliadas. A iniciativa foi apoiada por Donald Trump, que celebrou a aprovação em sua rede social, a Truth Social.

Estadão
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