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"Cena de terror ver a terra engolindo as casas", diz sobrevivente de deslizamento que atingiu vila no AM

De acordo com a Defesa Civil, um desastre natural, conhecido como Terra Caídas, atingiu 45 casas e afetou aproximadamente 300 pessoas

3 out 2023 - 16h20
(atualizado às 16h21)
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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Os moradores da vila Arumã, localizada em Beruri, no interior do Amazonas, sofreram com um forte deslizamento de terra no último sábado, 30. O desastre natural deixou 2 pessoas mortas e 3 seguem desaparecidas. As informações são da Rede Amazônica. 

Conforme informações da Defesa Civil, o desastre natural, conhecido regionalmente como Terras Caídas, atingiu 45 casas e afetou aproximadamente 300 pessoas. O fenômeno envolve o deslizamento de encostas situadas às margens dos rios, particularmente durante o período de estiagem.

Um áudio, obtido pela Rede Amazônica, mostra o desespero de um pastor de uma igreja da região que testemunhou o momento em que ocorreu o deslizamento de terra.  

"Estávamos nos arrumando para ir ao culto, quando tudo aconteceu. Foi uma cena de terror ver a terra engolindo as casas", disse. 

O pastor explicou também que as pessoas permaneceram na mata por mais de 10 horas até que o socorro chegasse. De acordo com ele, o deslizamento começou por volta das 18h de sábado, levando as pessoas a buscar abrigo na floresta. Foi somente por volta das 4h30 de domingo, 1º, que os sobreviventes conseguiram ser resgatados.

"Nós corremos para o mato. Alguns irmãos estavam no barco. Foi muito triste. Fomos para muito longe, acho que mais de três quilômetros para dentro da mata. Uma coisa horrível. Deus ainda me deu a graça de gritar e alertar outras pessoas. Deus nos deu um grande livramento", completou.

A Secretária de Meio Ambiente também está dando apoio humanitário à comunidade Arumã, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu Purus. 

O órgão vai entregar 150 cestas básicas, 150 kits de higiene pessoal, 100 garrafões de água de 20 litros e 180 frangos aos moradores, adquiridos com apoio do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática.

Fonte: Redação Terra
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