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Casal engravida após 18 anos com ajuda de inteligência artificial; entenda

6 jul 2025 - 11h10
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Um casal enfrentou quase duas décadas de tentativas frustradas de ter um filho. Agora, finalmente, está grávido — e a grande virada veio com o apoio da inteligência artificial (IA).

Casal realiza sonho de ter filho com ajuda da inteligência artificial. Imagem ilustrativa
Casal realiza sonho de ter filho com ajuda da inteligência artificial. Imagem ilustrativa
Foto: Canva Fotos / Perfil Brasil

Desde o primeiro dia de tentativas, o casal recorreu à fertilização in vitro (FIV) em diversos centros globais. O método consiste na união de óvulos e espermatozoides em laboratório. Os embriões resultantes são então implantados no útero.

Entretanto, o problema era raro e pouco detectado: o homem apresentava azoospermia, situação em que o sêmen não contém espermatozoides, ainda que pareça normal à primeira vista. A contagem típica alcança centenas de milhões, mas no caso dele era praticamente zero.

Para manter a esperança, o casal recorreu ao Columbia University Fertility Center, onde lhes ofereceram uma solução inédita. É o método STAR, que usa IA para rastrear espermatozoides "escondidos". O marido forneceu a amostra, e então — com ajuda do sistema — os especialistas identificaram três espermatozoides, suficientes para uma FIV bem‑sucedida.

A IA pode transformar o futuro da fertilidade?

"Depois de tantas decepções, mantivemos a esperança no mínimo", disse a esposa em comunicado. O embrião gerado será motivo de alegria em dezembro. "Demorei dois dias para acreditar que estava realmente grávida", acrescentou. "Ainda acordo de manhã e não sei se isso é real ou não. Só acredito vendo os exames."

O sistema STAR (Sperm Tracking and Recovery) trabalha por meio de um chip acoplado a câmera de alta velocidade que fotografa milhões de imagens por hora. Em seguida, algoritmos isolam microgotas com espermatozoides viáveis para que embriologistas as usem na FIV.

O diretor do centro, Zev Williams, coordenou cinco anos de pesquisa até chegar ao protocolo atual. Ele relata que o STAR identificou 44 espermatozoides em uma hora, um processo que técnicos demorariam dias para completar. "Isso muda tudo. Vai fazer uma diferença enorme para os pacientes."

Especialistas dos EUA e do Canadá relatam avanços semelhantes com IA na reprodução. Mas o método STAR ainda depende dos embriologistas para a extração e injeção nos óvulos. O desafio, segundo o professor Gianpiero Palermo, é que alguns homens simplesmente não produzem nenhum espermatozoide — e a IA não consegue criá-los.

Perfil Brasil
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