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Carla Bruni é interrogada como suspeita no inquérito contra Sarkozy

Autoridades investigam suposto financiamento ilegal para campanha de 2007

2 mai 2024 - 13h48
(atualizado às 18h18)
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Carla Bruni, esposa do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy, foi interrogada nesta quinta-feira (2) durante uma investigação sobre um suposto financiamento ilegal para a campanha do político em 2007, de acordo com a AFP.

Carla Bruni é considerada suspeita em caso de financiamento ilegal de Sarkoxy em 2007
Carla Bruni é considerada suspeita em caso de financiamento ilegal de Sarkoxy em 2007
Foto: Reprodução/Instagram / Perfil Brasil

Uma fonte anônima aponta que o dinheiro veio da Líbia. O empresário franco-libanês Ziad Takieddine afirmou ter levado para o chefe da equipe de Sarkozy malas com milhões de euros. O dinheiro teria sido enviado pelo ditador líbio Muammar Gaddafi. Entretanto, o homem, que é uma testemunha-chave para o caso, retirou o que disse.

Para os investigadores, pessoas próximas ao ex-presidente fizeram com que Takieddine mudasse sua versão dos fatos. A suspeita principal é de que a ex-modelo e cantora conectou diferentes acusados que estão sendo analisados pelo caso.

Bruni havia sido interrogada como testemunha em junho de 2023, e, agora, é considerada suspeita pela sua proximidade com Mimi Marchand, jornalista francesa. Ela é conhecida pelo seu contato com os paparazzis.

Outra fonte próxima ao caso informou a AFP que o juiz encarregado do caso está apurando uma possível tentativa de encobrimento por parte de Carla. Isso porque ela apagou sua conversa com Marchand no mesmo dia em que a repórter foi inclusa ao caso, em junho de 2021.

Inquérito contra Sarkozy

Sarkozy foi presidente da França de 2007 a 2012. O político foi indiciado por supostamente financiar sua campanha eleitoral com capital libanês. Atualmente, ele é acusado de corrupção passiva, financiamento ilegal e encobrimento de peculato. Ele nega todas as acusações. O julgamento acontecerá no início de 2025.

Em fevereiro deste ano, ele já havia sido condenado por financiamento ilegal por conta da sua campanha de reeleição em 2012. Na época, a justiça estabeleceu uma pena de meio ano de prisão, que pode ser cumprida por meios alternativos, como a tornozeleira eletrônica.

Perfil Brasil
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