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Câmara notifica deputados e põe fim à 'guerra das placas'

13 parlamentares afixaram 'placas' que contém mensagens políticas; textos vão de 'Lula Livre' ao apoio à Lava Jato e ao presidente Jair Bolsonaro

28 jun 2019 - 10h08
(atualizado às 12h59)
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Foto: Gabriela Biló / Estadão

A Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados notificou 13 deputados a retirarem cartazes afixados nas portas de seus gabinetes com layouts que imitam placas de ruas, mas que contêm mensagens políticas e não de indicações com os números dos escritórios.

Os textos, de um lado, exaltam o presidente Jair Bolsonaro e a operação Lava Jato e, do outro, pedem Lula Livre e homenageiam a ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada em 2018. Segundo a Câmara, os cartazes podem confundir e "colocar em risco as pessoas que circulam nos edifícios da Casa".

"Acho que realmente o ideal seria que nenhum gabinete tivesse nem as placas e nem os cartazes que acabam poluindo muito", disse o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). Ele afirmou que vai retirar a placa em homenagem à Lava Jato.

Já a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) disse que, após consultar a Secretaria de Comunicação, foi informada de que não há proibição sobre as placas e, por isso, não pretende retirar a homenagem a Marielle. "Para nós é uma questão política, tem a ver com o mandato".

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