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Rebelião deixa mais de 50 mortos em presídio no Pará

É o segundo maior massacre em prisões do país neste ano

29 jul 2019 - 14h19
(atualizado às 15h58)
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Briga entre organizações criminosas rivais pode ter causado confronto em penitenciária em Altamira, diz órgão que administra o sistema prisional do estado. Esse é o segundo maior massacre em prisões do país neste ano.Uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, deixou nesta segunda-feira pelo menos 52 mortos. De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), 16 detentos foram decapitados.

A Susipe acredita que uma briga entre organizações criminosas rivais foi o estopim para o conflito. A rebelião começou por volta das 7h, no momento da entrega do café da manhã. Dois agentes penitenciários foram feitos reféns, mas foram liberados após a negociação.

De acordo com as autoridades, internos do bloco A invadiram o anexo onde estavam presos integrantes de uma organização criminosa rival. Os detentos ainda atearam fogo em colchões e outros objetos. A fumaça provocou a morte de alguns dos presos. A rebelião durou aproximadamente cinco horas.

Apesar de ter capacidade para 200 presos, o Centro de Recuperação Regional de Altamira abrigava 311 detentos.

O massacre é um dos maiores dos últimos anos em penitenciárias no país. Em maio, 55 detentos foram mortos em presídios de Manaus. Já o ano de 2017 foi marcado por uma crise no sistema penitenciário em vários estados, chegando a 126 o número de detentos mortos em massacres e confrontos em prisões no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte.

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Imagem aérea do Centro de Recuperação Regional de Altamira
Imagem aérea do Centro de Recuperação Regional de Altamira
Foto: Google / BBC News Brasil
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