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Política

Silvinei Vasques pede ao STF para ir a Brasília acompanhar o próprio julgamento

Ex-diretor da PRF cumpre medidas restritivas e precisa de autorização judicial para deixar SC; ele integra o núcleo 2 da denúncia da PGR

8 abr 2025 - 14h33
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O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o julgamento da denúncia por golpe de Estado apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A análise está marcada para os dias 22 e 23 de abril.

No pedido apresentado nesta segunda-feira, 7, a defesa de Silvinei, que cumpre medidas restritivas, pede ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte, autorização para que ele se desloque de São José (SC) para Brasília.

O ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques
O ex-diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

"Considerando a relevância dos fatos imputados e a magnitude do julgamento que se avizinha, o comparecimento pessoal do requerente revela-se necessário para o pleno exercício de sua defesa, em consonância com os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa", justifica a defesa na petição.

Silvinei faz parte do "núcleo dois" da denúncia, composto por pessoas que, segundo a PGR, ocupavam posições estratégicas para coordenar ações para "sustentar a permanência ilegítima" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, em 2022.

Também integram o grupo os ex-assessores da Presidência da República Filipe Martins e Marcelo Câmara; o general Mário Fernandes; o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Fernando de Sousa Oliveira; e a ex-subsecretária da pasta, Marília de Alencar.

Estão reservadas três sessões para a análise da denúncia pela Primeira Turma do STF, às 9h30 e às 14h do dia 22 e às 9h30 do dia 23. Neste primeiro momento, o colegiado da Corte vai decidir se aceita ou não a denúncia.

No caso do acolhimento da denúncia, os acusados se tornam réus e devem responder a uma ação criminal pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, envolvimento em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

É o que ocorreu com Bolsonaro e sete aliados próximos, integrantes do primeiro núcleo da denúncia, que foi aceita com unanimidade pela Primeira Turma do STF no dia 26 de março. O colegiado é composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin, que o preside.

O "fatiamento" da denúncia é uma estratégia da PGR para facilitar a instrução do processo e tornar mais rápido o julgamento. No total, 34 pessoas foram denunciadas por tentativa de golpe de Estado, no dia 18 de fevereiro.

O STF já marcou as datas para analisar a denúncia contra outros dois núcleos de denunciados. O quinto grupo ainda está sob análise do relator, o ministro Alexandre de Moraes.

Julgamento dos núcleos denunciados pela PGR por golpe de Estado:

  • Núcleo 1: denúncia aceita em 26 de março;
  • Núcleo 2: julgamento marcado para os dias 22 e 23 de abril;
  • Núcleo 3: julgamento marcado para os dias 20 e 21 de maio;
  • Núcleo 4: julgamento marcado para os dias 6 e 7 de maio.

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