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Política

'Se quiser cancelar o almoço, eu e advogado de Heleno vamos ficar felizes', brinca Dino

Ministro é o próximo a votar no julgamento da Ação Penal 2.668, que apura tentativa de golpe de Estado, na Primeira Turma do STF

9 set 2025 - 14h36
(atualizado às 15h15)
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Resumo
O ministro Flávio Dino fez uma declaração bem-humorada sobre o intervalo do julgamento da Ação Penal 2.668 no STF, enquanto o relator Alexandre de Moraes votou pela condenação de Jair Bolsonaro e outros réus acusados de tentativa de golpe de Estado.

O ministro Flávio Dino brincou com o presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, ao se referir à pausa entre sessões desta terça-feira, 9, para o julgamento da Ação Penal (AP) 2.668, que apura tentativa de golpe de Estado: "Se quiser cancelar o almoço, eu e o advogado do general Heleno vamos ficar felizes", disse, arrancando risos no plenário. 

‘Se quiser cancelar o almoço, eu e o advogado do Heleno vamos ficar felizes', brinca Dino:

O episódio se deu após a extensa leitura do voto do ministro Alexandre de Moraes, relator da AP, que decidiu pela condenação de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus que integram o 'núcleo crucial' da trama golpista, conforme apontado na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o julgamento da Ação Penal 2.668
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o julgamento da Ação Penal 2.668
Foto: Divulgação/Rosinei Coutinho/STF

Ao fim da primeira sessão, às 14h30 desta terça-feira, os integrantes do plenário da Primeira Turma tiveram uma breve discussão sobre a retomada dos trabalhos na corte, divididos entre retornar às 15h30 ou às 16h. Zanin, então, decidiu por uma hora de intervalo entre as sessões. Logo, Dino brincou: 

"15h30 é suficiente, presidente. Inclusive, se Vossa Excelência quiser cancelar o almoço, eu e o advogado do general Heleno vamos ficar felizes, nós dois", disse o ministro. 

Matheus Milanez, advogado do general Augusto Heleno, durante sessão de julgamento da Ação Penal 2.668 na Primeira Turma do STF
Matheus Milanez, advogado do general Augusto Heleno, durante sessão de julgamento da Ação Penal 2.668 na Primeira Turma do STF
Foto: Divulgação/Rosinei Coutinho/STF

A fala faz referência à ocasião em que o advogado Matheus Mayer Milanez, responsável pela defesa do general Augusto Heleno, pediu a Moraes o adiamento da sessão de interrogatório dos réus do 'núcleo crucial' para ter mais tempo para 'minimamente jantar'. A fala e a resposta do relator viralizaram nas redes sociais. 

Em tom de brincadeira, Moraes respondeu que também gostaria de ir para casa e não autorizou o adiamento da sessão. "Vamos ver se nós terminamos amanhã, aí o senhor tem quarta-feira para tomar um belo brunch", respondeu o ministro na ocasião, em 9 de junho.

Após Moraes, Dino é o próximo a votar no julgamento da AP 2.668. Depois dele, votam os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por fim, Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. 

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Fonte: Redação Terra
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