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Política

RS: PT da capital acumula dívida de R$ 80 mil com aluguel

Plano é pagar a dívida até o final do ano ou começo de 2015, buscando aumento da contribuição partidária e receitas extras dentro da legislação

6 nov 2014 - 17h26
(atualizado às 17h53)
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Sede municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre
Sede municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre
Foto: Divulgação / PT-RS

O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre amarga uma dívida de pelo menos R$ 80 mil com aluguel atrasado da sua sede localizada na avenida João Pessoa, na frente do Parque da Redenção, desde o começo do ano.

De acordo com o presidente municipal da legenda, Rodrigo Oliveira, o PT de Porto Alegre amarga uma perda de aproximadamente 30% de sua receita desde que o PT nacional mudou o formato da arrecadação e repasse, além de uma resolução do Banco Central ter proibido o uso de cheque especial por partidos políticos, o que complicou ainda mais a situação que se agravou desde o começo de 2013.

A proprietária do prédio tem divulgado na mídia gaúcha que o partido acumula um ano de aluguel mensal de R$ 8 mil atrasado, mas Oliveira alega que uma dívida semelhante à atual, referente ao ano passado, foi paga ao longo de 2014. “No início do ano estava batendo na casa dos 10, 11 meses também e a gente foi pagando ao longo do período, por vezes agrupado, por vezes não, mas é uma situação delicada a que nós temos”, afirma.

Segundo ele, o diretório municipal passa por adaptação além das eleições estaduais terem complicado ainda mais o momento pelo qual passa o partido. ”Por incrível que pareça, o momento eleitoral que é estadual e nacional dificulta para os diretórios municipais de fazer qualquer tipo de  arrecadação, ao invés de facilitar, limita, e esperamos que passado esse momento a gente consiga fazer um processo para aos poucos poder retomar um calendário de maior normalidade”, afirmou.

O plano é pagar a dívida até o final do  ano ou começo de 2015, buscando aumento de débito em conta (da contribuição partidária) e buscar receitas extras dentro da legislação.

Na esfera nacional, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral o Partido dos Trabalhadores foi a legenda que mais recebeu recursos distribuídos a partir do Fundo Partidário em 2014. Foram mais e R$ 37,7 milhões de janeiro a setembro. Em segundo lugar aparece o maior aliado do PT na esfera nacional, o PMDB que acumulou repasses de R$ 26,9 milhões. O PSDB aparece em terceiro lugar com R$ 25,5 milhões no mesmo período.

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