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Política

O que se sabe até agora sobre operação da PF na na residência oficial de Witzel

Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça operação para apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados ao combate a coronavírus.

26 mai 2020 - 08h35
(atualizado às 08h47)
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A Polícia Federal faz buscas na manhã desta terça-feira (26) no Palácio das Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Por volta das 7h da manhã desta terça-feira (26), a TV Globo divulgou imagens aéreas de policiais federais e carros da PF na residência.

Segundo nota da PF, que não cita nome do governador, há indícios da existência de esquema de corrupção envolvendo 'servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde'
Segundo nota da PF, que não cita nome do governador, há indícios da existência de esquema de corrupção envolvendo 'servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde'
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil / BBC News Brasil

Em uma nota que não menciona o nome do governador, a Polícia Federal informou que deflagrou na manhã desta terça uma operação para apurar indícios de desvios de recursos públicos destinados à saúde pública no combate ao coronavírus. Foi batizada de Operação Placebo.

A PF diz que há indícios da existência de um esquema de corrupção envolvendo "servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde" e uma organização contratada para instalar hospitais de campanha.

"Elementos de prova, obtidos durante investigações iniciadas no Rio de Janeiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal naquele Estado foram compartilhados com a Procuradoria Geral da República no bojo de investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça e apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro", diz a nota.

Segundo a PF, estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos Estados do Rio e de São Paulo.

A BBC News Brasil procurou a assessoria de imprensa do governo do Rio, mas, até a última atualização desta reportagem, ainda não havia resposta.

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