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Política

Nikolas, Feliciano, Kicis: Motta faz representações que devem render advertência por motim

Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados será a responsável por avaliar processos contra pelo menos 11 parlamentares bolsonaristas

9 ago 2025 - 21h54
(atualizado em 9/8/2025 às 07h41)
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Motta apenas conseguiu retomar cadeira de presidente no plenário após 30 horas.
Motta apenas conseguiu retomar cadeira de presidente no plenário após 30 horas.
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados será a responsável por avaliar processos contra pelo menos 11 parlamentares bolsonaristas que se amotinaram de modo a impedir os trabalhos do plenário. Na lista estão, entre os quatro outros apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que o Estadão mostrou que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) deverá indicar a punição da suspensão, Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do partido, e Nikolas Ferreira (PL-MG). Esses outros seis parlamentares deverão, no máximo, receber advertência.

Mais cedo, em reunião da Mesa Diretora, Motta decidiu indicar a punição de Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC), Júlia Zanatta (PL-SC) e uma petista, Camila Jara (PT-MS), com a suspensão de até seis meses do mandato. Em relação à petista, apesar de o nome não constar na representação sobre o motim, o Estadão apurou que seu caso está sob análise em uma representação apartada, por se tratar de um episódio distinto.

No diário oficial publicado na noite desta sexta-feira, aparece nova representação feita pelo deputado federal João Daniel (PT-SE), que pede sanções a - além dos bolsonaristas já mencionados - Zucco (PL-RS), líder da oposição, Allan Garcês (PL-TO), Caroline de Toni (PL-SC), líder da minoria, Marco Feliciano (PL-SP), Domingos Sávio (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ).

Há uma representação adicional feita por Rogério Correia (PT-MG) reforçando acusações contra Nikolas e uma do líder do Republicanos, Gilberto Abramo (MG) contra Pollon.

Nikolas, mencionado em duas vezes em representações, é acusado por Correia de "simular agressão", no episódio com Camila Jara, que o teria empurrado. Segundo Correia, Nikoals também teria demonstrado "desprezo pelo Parlamento". "Acionado pelas autoridades, Nikolas Ferreira segurou fisicamente a cadeira da Presidência da Mesa Diretora, recusando-se reiteradamente a liberá-la, mesmo após três determinações expressas para que o ambiente fosse desobstruído", diz o texto.

Determinação da Secretaria-Geral da Mesa decidiu encaminhar todas as representações para análise do corregedor parlamentar, Diego Coronel (PSD-BA). O parlamentar baiano se reunirá com Motta na segunda-feira, 11.

Estadão
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