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Política

'Não seremos colônia de ninguém', diz Lula em recado aos EUA

Presidente fez pronunciamento pelo 7 de setembro e criticou políticos que 'estimulam ataques ao Brasil'

6 set 2025 - 21h02
(atualizado às 21h59)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado, 6, que o Brasil não será novamente "colônia de ninguém". Em pronunciamento pelo dia da independência, Lula diz que País não aceitará ordens de "quem quer que seja".

"Não somos e não seremos novamente colônia de ninguém. Somos capazes de governar e de cuidar da nossa terra e da nossa gente, sem interferência de nenhum governo estrangeiro", disse Lula.

O Brasil trava uma batalha comercial com os Estados Unidos desde que o presidente Donald Trump impôs tarifas de até 50% a produtos brasileiros. Ao anunciar as tarifas, Trump fez críticas ao governo brasileiro e ao ministro Alexandre de Moraes pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o presidente dos EUA também mencionou a regulação das big techs.

Presidente Lula durante pronunciamento de 7 de setembro em rede nacional
Presidente Lula durante pronunciamento de 7 de setembro em rede nacional
Foto: Reprodução/TV Globo

Durante seu pronunciamento, em um recado à família Bolsonaro, Lula chamou de "traidores" políticos aqueles que estimulam ataques ao País.

"É inadmissível o papel de alguns políticos brasileiros que estimulam os ataques ao Brasil. Foram eleitos para trabalhar pelo povo brasileiro, mas defendem apenas seus interesses pessoais. São traidores da pátria. A História não os perdoará", afirmou.

Lula defendeu a independência entre os Poderes e disse que o país cumpre a Constituição Federal. "Isso significa que o presidente do Brasil não pode interferir nas decisões da justiça brasileira, ao contrário do que querem impor ao nosso país."

O presidente também falou a favor da regulação da redes, que tem sido usada por Trump como argumento para impor tarifas ao Brasil.

"Reconhecemos a importância das redes digitais. Elas oferecem informação, conhecimento, trabalho e diversão para milhões de brasileiros, mas não estão acima da lei. As redes digitais não podem continuar sendo usadas para espalhar fake news e discurso de ódio. Não podem dar espaço à prática de crimes como golpes financeiros, exploração sexual de crianças e adolescentes e incentivo ao racismo e à violência contra as mulheres", disse.

Na última sexta-feira, 5, Lula afirmou que acredita que a relação entre os dois países voltará à normalidade, mas fez a ressalva de que, no momento, autoridades brasileiras não têm conseguido estabelecer diálogo com os EUA.

Estadão
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