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Política

MPF defende que Adélio vá para instituição psiquiátrica

17 fev 2020 - 19h07
(atualizado às 19h37)
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O Ministério Público Federal (MPF) enviou parecer à Justiça em que defende que Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado à faca contra o presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018, seja transferido do Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para uma unidade psiquiátrica em Minas Gerais.

Adélio Bispo de Oliveira é escoltado por policiais federais em aeroporto de Juiz de Fora
08/09/2018
REUTERS/Ricardo Moraes
Adélio Bispo de Oliveira é escoltado por policiais federais em aeroporto de Juiz de Fora 08/09/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

No ano passado, a Justiça Federal em Minas entendeu que o autor do atentado tem uma doença mental e não poderia ser punido criminalmente com uma eventual pena de prisão. Após essa decisão, ele foi transferido para o presídio federal em Campo Grande.

Contudo, o MPF é contra a permanência de Adélio no presídio por falta de aptidão do local em promover a execução da medida de segurança imposta na sentença. Além disso, essa manutenção dele em uma penitenciária afronta a lei.

O MPF disse que não questiona a gravidade do ato praticado pelo agressor.

"O que o Ministério Público Federal pretende é salvaguardar a própria sociedade, permitindo que profissionais capacitados examinem continuamente a evolução da doença mental e da periculosidade de Adélio, de modo a impedir a sua desinternação antecipada", avaliou.

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