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Política

Morre em São Paulo o ex-ministro Luiz Gushiken

13 set 2013 - 21h28
(atualizado às 23h51)
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O ex-ministro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e réu do processo do mensalão Luiz Gushiken está internado no hospital Nove de Julho, em São Paulo
O ex-ministro no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e réu do processo do mensalão Luiz Gushiken está internado no hospital Nove de Julho, em São Paulo
Foto: J. Freitas / Agência Brasil

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Gushiken morreu no início da noite desta sexta-feira, aos 63 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Segundo a instituição, a causa da morte foi falência de múltiplos órgãos, ocasionada por um sangramento e obstrução intestinal. Gushiken foi internado no início de agosto, primeiramente no Hospital Nove de Julho. Ele era tratado há 12 anos de um câncer de estômago.

Suplicy visitou o amigo no hospital e relatou clima de despedida
Suplicy visitou o amigo no hospital e relatou clima de despedida
Foto: Facebook / Reprodução

Há poucos dias, Gushiken chamou amigos para visitá-lo no Hospital Sírio-Libanês. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) relatou o encontro emocionado, em tom de despedida citou versos de Bertold Brecht, que, para o político, "resumem a trajetória do Samurai", como Gushiken era chamado: "Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis". Além de Suplicy, Gushiken recebera as visitas do deputado José Genoino (PT-SP), do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de José Dirceu e dirigentes sindicais.

Gushiken foi também um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputado federal. Ele se afastou da política para tratar do câncer. Em 2002, precisou retirar totalmente o estômago. Em 2010, devido a uma metástase, tirou parte do intestino. Réu no processo do mensalão, o petista foi inocentado pelo relator da ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.

Segundo informações da TV Brasil, ele será enterrado amanhã, em Indaiatuba (SP).

Fonte: Terra
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