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Política

Moraes concede liberdade provisória a Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj

Presidente da Casa foi preso na semana passada suspeito de ter vazado informações de operação da PF

9 dez 2025 - 17h28
(atualizado às 17h44)
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Resumo
O ministro Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a Rodrigo Bacellar, presidente afastado da Alerj, com medidas cautelares, após o legislativo fluminense votar pela revogação de sua prisão por suspeita de vazamento de informações de uma operação da PF.
Rodrigo Bacellar (União Brasil) foi preso na última semana
Rodrigo Bacellar (União Brasil) foi preso na última semana
Foto: Thiago Lontra/ALERJ

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu na tarde desta terça-feira, 9, a decisão de soltura do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), após o legislativo fluminense aprovar na segunda-feira, 8, a revogação da prisão do deputado.

A Alerj votou e aprovou por 42 votos a favor, 21 contra e duas abstenções, uma resolução para revogar a prisão de Bacellar, preso no dia 3 deste mês suspeito de ter vazado informações da Operação Zargun, em que o então deputado estadual TH Joias foi detido acusado de ligação criminosa com a facção Comando Vermelho (CV).

Com a decisão, Bacellar deverá deixar a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Rio, onde está preso, mas terá que cumprir uma série de medidas cautelares. O deputado, além de permanecer afastado da presidência da Alerj, terá que usar de tornozeleira eletrônica.

Moraes também determinou o recolhimento domiciliar noturno, das 19h até 6h, a proibição de se comunicar com outros investigados, a suspensão de porte de arma de fogo e de todos os passaportes.

Prisão

O Presidente da Alerj foi detido na Superintendência da PF no Rio de Janeiro, após ter sido conduzido ao local para uma "reunião". Seu aparelho celular foi apreendido no momento da prisão. Na ocasião, foram apreendidos R$ 90 mil no veículo utilizado por Bacellar para se deslocar à superintendência.

A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas no STF. De acordo com Moraes, a PF argumentou que Bacellar "orientou o investigado na remoção de objetos da sua residência, a indicar um envolvimento direto "no encobrimento do investigado à atuação dos órgãos de persecução penal".

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o presidente da Alerj negou ser amigo do ex-deputado estadual TH Joias, mas admitiu ter falado com ele na véspera da operação para prender o então deputado.

"[Ele] pede para falar comigo sozinho, no canto: 'Tá sabendo de alguma operação amanhã para mim?'. Eu disse: 'Não estou sabendo nada. Está uma fofocaiada na Casa já faz três dias de que vai ter algum problema nessa semana para deputado, onde a fumaça for'. Aí, ele fala: 'Não, beleza, eu não sei o que eu faço, se vou embora'. 'Aí é com você. Eu, se estivesse no seu lugar, só me preocuparia com a tua filha pequena. Agora você tem que saber o que você faz ou deixa de fazer'", contou o presidente da Alerj à PF.

Alerj decide revogar prisão de Rodrigo Bacellar:
Fonte: Portal Terra
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