Ministério da Saúde anuncia edital para contratação de 2,2 mil profissionais para o Mais Médicos
Segundo a Pasta, 1.296 cidades terão vagas imediatas para a chegada dos novos profissionais, que devem começar a atuar a partir de maio
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O Ministério da Saúde anunciou a abertura de um novo edital para o Programa Mais Médicos em 2025, com a contratação de 2,2 mil profissionais, focando em regiões vulneráveis e áreas de difícil acesso.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, 17, a abertura de um novo edital, o primeiro de 2025, para a contratação de mais de 2,2 mil profissionais para o Programa Mais Médicos. Com as novas adições, a pasta aponta que terá mais de 28 mil profissionais em atuação em todo o país.
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Em coletiva, o ministro Alexandre Padilha explicou que as vagas, voltadas ao atendimento e reposição de médicos, estarão abertas para adesão dos gestores de 4.771 municípios que já participam do programa.
Uma primeira etapa do edital será disponibilizada a partir desta segunda-feira: gestores dos municípios que receberão os profissionais têm até o dia 24 de março, para inscrever o interesse na plataforma do Ministério. A designação das vagas deverá ser publicada em 8 de abril.
Segundo a pasta, o novo edital tem foco em regiões de maior vulnerabilidade e áreas de difícil acesso. Assim, 1.296 cidades, de todos os Estados, terão vagas imediatas. Na região da Amazônia Legal, são previstas 473 vagas para 709 municípios. As outras 3.475 poderão manifestar interesse e solicitar a ampliação de profissionais.
Somente após a inscrição dos municípios é que os médicos poderão se candidatar. A previsão da Secretária de Atenção Primária à Saúde é de que os profissionais comecem a atuar a partir de maio.
O edital também manterá as cotas de vagas afirmativas para pessoas com deficiência e para negros, indígenas e quilombolas.
Também é prevista a criação inédita de um cadastro reserva de vagas para o programa. Médicos que estiverem na lista poderão assumir, a qualquer momento, postos disponíveis após a saída de outros profissionais.
"Desde a criação do Mais Médicos, diversas referências indicaram que a presença dos médicos do programa reduziu o encaminhamento para a atenção especializada, diminuiu os custos hospitalares e proporcionou um atendimento melhor às pessoas, mais perto de onde elas vivem", afirmou Padilha.
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