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Política

Mais de 27% dos lares em Salvador vivem em risco de insegurança alimenta; diz levantamento

O dado preocupa por evidenciar a persistência da fome mesmo em grandes centros urbanos. Na capital baiana, entre os mais de 52 mil lares avaliados, mais de um quarto não possui garantia de acesso regular a alimentos

6 set 2025 - 11h57
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Salvador lidera o ranking nacional entre as capitais brasileiras com o maior percentual de lares em risco de insegurança alimentar. De acordo com levantamento recente, mais de 27% dos domicílios da capital baiana enfrentam dificuldades para garantir alimentação suficiente e adequada.

Capital da Bahia, Salvador.
Capital da Bahia, Salvador.
Foto: Márcio Filho / MTUR / Portal de Prefeitura

O dado preocupa por evidenciar a persistência da fome mesmo em grandes centros urbanos. Na capital baiana, entre os mais de 52 mil lares avaliados, mais de um quarto não possui garantia de acesso regular a alimentos, revelando uma vulnerabilidade estrutural que afeta milhares de famílias.

A identificação do risco é feita por meio da Triagem para Risco de Insegurança Alimentar (TRIA), uma metodologia nacional que integra os serviços de saúde, assistência social e segurança alimentar. O instrumento busca identificar precocemente situações de vulnerabilidade alimentar para orientar políticas públicas mais eficazes.

Embora o Brasil tenha saído oficialmente do Mapa da Fome da ONU em 2023, com menos de 2,5% da população em situação de subalimentação crônica, os dados internos revelam que a insegurança alimentar ainda é um problema significativo em diversas regiões, especialmente no Nordeste.

Especialistas apontam que o cenário exige maior articulação entre União, estados e municípios. Medidas como ampliação da transferência de renda, fortalecimento da agricultura familiar, programas de alimentação escolar e apoio a cozinhas comunitárias são consideradas fundamentais para reverter o quadro.

Além disso, políticas locais também desempenham papel estratégico. Municípios que investem em redes de proteção social integradas, como programas de merenda, incentivo à produção local e ações de assistência básica, têm conseguido mitigar os efeitos da fome, mesmo diante de restrições orçamentárias.

O avanço da insegurança alimentar em Salvador reforça a urgência de soluções estruturantes e contínuas. O combate à fome exige ação coordenada e permanente para garantir o direito humano à alimentação e a dignidade de milhões de brasileiros.

Portal de Prefeitura
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