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Política

Lula se reúne com Alckmin, Haddad, Gleisi, Fávaro e Sidônio para acertar reação a Trump

Governo brasileiro traça medidas que pode adotar em resposta à taxação de 50% dos produtos brasileiros pelos EUA

13 jul 2025 - 21h31
(atualizado às 22h55)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros neste domingo no Palácio da Alvorada para discutir a reação do governo à taxação de produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump. A sobretaxação a produtos brasileiros será 50% a partir de 1º de agosto.

No encontro, houve um alinhamento de pensamento entre ministros, técnicos e a própria Presidência da República, para que os ataques de Trump não sejam vistos como uma agressão a Lula, mas ao País. Também ficou decidido que Lula precisará liderar as respostas ao tarifaço contra produtos brasileiros.

Mais cedo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou em São Paulo que a regulamentação da chamada Lei da Reciprocidade deve ser publicada em decreto até terça-feira, 15. A legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, autoriza o Brasil a adotar medidas tarifárias e não tarifárias contra países que impuserem barreiras às exportações brasileiras.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros para tratar de respostas a Trump
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros para tratar de respostas a Trump
Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica / Estadão

Além de Alckmin, estiveram no Palácio da Alvorada os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), além do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Neste domingo, Lula postou um vídeo em rede social comendo jabuticabas no quintal do Alvorada e brincando com Trump. Lula disse que vai levar jabuticabas ao presidente dos Estados Unidos porque quem come a fruta não fica de "mau humor" e "não precisa de briga tarifária". Lula deu ainda um aceno à diplomacia entre os dois países.

Na última semana, o presidente brasileiro adotou outro tom. Reclamou da carta divulgada por Trump em rede social. Disse que era uma falta de respeito à soberania do Brasil e mandou o Itamaraty devolver a mensagem ao governo dos EUA. Na carta, Trump diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de uma "caças às bruxas" e que o Supremo Tribunal Federal comete abusos.

Estadão
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