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Política

'Isso vai chegar ao ouvido do presidente Trump', diz Malafaia sobre inquérito contra ele

Pastor falou que o presidente americano saberá de sua inclusão na investigação da obstrução de Justiça no caso da trama golpista

19 ago 2025 - 13h54
(atualizado às 14h22)
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Resumo
Pastor Silas Malafaia criticou sua inclusão em inquérito da PF sobre interferência de Eduardo Bolsonaro no caso golpista e afirmou que líderes ligados a Trump informarão o presidente americano, com possíveis repercussões para o Brasil e o STF.
O pastor evangélico Silas Malafaia
O pastor evangélico Silas Malafaia
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O pastor Silas Malafaia afirmou que as lideranças evangélicas próximas ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já sabem que ele foi incluído no inquérito da Polícia Federal (PF) que apura a interferência de Eduardo Bolsonaro (PL) no julgamento da trama golpista. Em entrevista dada nesta terça-feira, 19, ao site Metrópoles o líder da Assembléia de Deus disse que Trump deverá ser notificado em breve e que isso trará consequências negativas “para o Brasil, para o STF e para Alexandre de Moraes”.

“Com certeza, isso vai chegar ao ouvido do presidente Trump, o que estão fazendo comigo. Pastores que estão no entorno do Trump, muitos deles vêm ao Brasil, sabem das coisas, sabem o que está acontecendo. Esses caras, ao chegarem no ouvido do presidente Trump, dizendo: ‘Olha, acabaram de incluir um dos maiores líderes evangélicos do Brasil nesse inquérito'”, afirmou Malafaia.

Malafaia afirmou que, para os norte-americanos, “um líder, um pastor, é muito respeitado e não pode ser tocado quando se trata de questões políticas". "Quando se trata de opinião de um religioso, isso é muito sério e grave”.

Na última quinta-feira, 14, o nome do pastor entrou para as investigações da suposta obstrução de Justiça sobre o papel de Eduardo nos EUA na aplicação do tarifaço e das sanções feitas a autoridades brasileiras. Segundo a PF, as declarações do deputado podem indicar que ele tenha trabalhado para interferir no andamento do processo da tentativa de golpe de Estado, no qual o pai dele, Jair Bolsonaro (PL) , é réu.

Em uma live gravada no mesmo dia, o sacerdote afirmou que o país está a caminho da “venezuelização” e questionou se a PF havia se tornado uma instituição do Nazismo ou da União Soviética. “Eles me incluem no inquérito por obstrução de justiça, coação no curso do processo, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático, ações contra autoridades e sanções internacionais contra o Brasil”, declarou. 

Fonte: Redação Terra
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