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Política

Dilma recebe presidente da CNM após ser vaiada por prefeitos

Segundo o presidente da Confederação dos Municípios, faltou entendimento dos prefeitos sobre as propostas do governo

11 jul 2013 - 14h04
(atualizado às 14h05)
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<p>Dilma participou da 16ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, e precisou ouvir vaias durante o discurso</p>
Dilma participou da 16ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília, e precisou ouvir vaias durante o discurso
Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Um dia após participar da 16° Marcha dos Prefeitos e encerrar o discurso em meio a vaias, a presidente Dilma Rousseff convidou para uma reunião o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Ao chegar ao Palácio do Planalto para o encontro, Ziulkoski disse que a expectativa é aprofundar o diálogo e a parceira dos municípios com o governo.

Ontem, Dilma anunciou aos prefeitos R$ 3 bilhões para custeio de serviços públicos. Enquanto discursava, ela ouviu pedidos dos prefeitos para que se pronunciasse sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Um dos itens da pauta do encontro era a reivindicação de aumento entre 1% e 2% no FPM. A presidente encerrou o discurso sem tocar no assunto, o que desagradou os prefeitos.

Mais tarde, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, detalhou à imprensa que o repasse emergencial de R$ 3 bilhões aos municípios corresponde a 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Na avaliação de Paulo Ziulkoski, faltou entendimento dos prefeitos presentes sobre o que foi anunciado pelo governo e avaliou que a 16ª Marcha dos Prefeitos foi a edição em que houve o maior número de anúncios em termos concretos.

"Sempre digo que temos conseguido avanços e isso ameniza a crise, que é muito séria e profunda. A presidenta, quando nos convida para esse encontro, acredito que é no bom sentido, recebemos com muita humildade e até agradecendo ao governo por estar tendo esse entendimento de que, embora com tudo que tenha havido lá (na marcha), a presidenta está nos convidando para continuar esse diálogo", completou.

Agência Brasil Agência Brasil
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