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Política

Líder do PSL: Planalto tem que resolver caso de Bebianno

O deputado Delegado Waldir (GO) minimizou a crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência

14 fev 2019 - 17h57
(atualizado às 18h18)
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O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), minimizou a crise envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Para o parlamentar, a polêmica gerada após o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, ter desmentido o ministro sobre uma suposta conversa com o pai tem de ser revolvida pelo presidente da República e ficar restrita ao Planalto.

"Este é um debate da cozinha do Planalto e quem tem que resolver isso é o Planalto", disse Waldir ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do PSL na Câmara, após participar de reunião de líderes para definir quais pautas devem ir ao plenário, no Congresso Nacional, em Brasília, no dia 6 de fevereiro de 2019.
O deputado Delegado Waldir (PSL-GO), líder do PSL na Câmara, após participar de reunião de líderes para definir quais pautas devem ir ao plenário, no Congresso Nacional, em Brasília, no dia 6 de fevereiro de 2019.
Foto: Dida Sampaio / Estadão Conteúdo

Para ele, a discussão entre Carlos e Bebianno é típica de uma base com diferentes núcleos que ajudaram Jair Bolsonaro a ser eleito no ano passado. "É muito comum, não devemos misturar as coisas."

O líder do PSL declarou que o ministro não deveria ser demitido neste momento e endossou o discurso de Bolsonaro no dia anterior. Bolsonaro declarou, em entrevista à Record TV, que, se Bebianno estiver envolvido em esquema de desvios de recursos do Fundo Partidário para candidaturas laranjas, terá de "voltar às suas origens".

"Tem que estar envolvido comprovadamente em caso de improbidade administrativa ou corrupção. Temos que apurar tudo, a PF ou quem estiver investigando que investigue. Se tiver alguém errado, que seja punido. Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém", declarou o deputado.

O líder do PSL afirmou que o caso não traz desgaste ao governo e não atrapalha Bolsonaro na condução da reforma da Previdência.

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Estadão
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