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Política

Conselho Nacional dos Direitos Humanos aciona ONU contra sanções a Moraes

"Clara interferência norte-americana na soberania do Brasil", defende CNDH

4 ago 2025 - 20h58
(atualizado às 21h25)
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Ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi defendido pela USP, instituição na qual leciona
Ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi defendido pela USP, instituição na qual leciona
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) enviou, nesta segunda-feira, 4, um documento à Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo a suspensão imediata das sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

O ofício foi encaminhado à Relatoria Especial da ONU sobre a Independência de Juízes e Advogados. No texto, o CNDH solicita que a entidade recomende ao governo americano "que interrompa imediatamente tais medidas, garantindo a cessação de todos os seus efeitos, assim como se abstenha de adotar novas medidas coercitivas unilaterais", conforme o Globo.

O colegiado, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, tem entre suas funções monitorar políticas públicas e recomendar providências em casos de violações de direitos humanos.

Lei Magnitsky

Na semana passada, o governo dos Estados Unidos impôs contra Moraes a Lei Magnitsky, que permite sanções financeiras a estrangeiros acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos. 

"Essas sanções representam uma clara interferência norte-americana na soberania do Brasil, especialmente em relação à independência do Judiciário, e afetam os Direitos Humanos não apenas dos Ministros que estão sendo alvos de sanções, mas ainda os Direitos Humanos de toda a população brasileira a possuir um Judiciário independente", diz o documento do CNDH.

O órgão reforça que as punições "devem ser amplamente repudiadas pela comunidade internacional".

O CNDH também informou, em e-mail enviado a Alexandre de Moraes, que está disposto a acionar a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para tentar barrar os efeitos das sanções por meio de medidas cautelares.

Fonte: Redação Terra
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