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Política

CNJ vai indicar à PF que Moro cometeu peculato ao desviar recursos da Lava Jato para fundação privada

Documento de auditoria realizada pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça na 13ª Vara Federal de Curitiba será enviado para PF

10 jun 2024 - 16h10
(atualizado às 23h56)
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Senador Sergio Moro (União-PR)
Senador Sergio Moro (União-PR)
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado / Estadão

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) irá indicar para Polícia Federal (PF) que o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) cometeu o crime de peculato por desvio, ao destinar recursos da Lava Jato para uma fundação privada. A sugestão está no documento da auditoria realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba, que o CNJ enviará à PF para que analise as investigações sob o aspecto criminal. As informações são da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews.

O relatório, com 77 páginas, aprofunda uma possível atuação de Sergio Moro, da juíza federal Gabriela Hardt, do coordenador da força-tarefa da Lava Jato Deltan Dallagnol e dos gerentes da Petrobras Taísa Oliveira Maciel e Carlos Rafael Lima Macedo na tentativa de desviar recursos destinados ao Estado brasileiro para "uma fundação voltada ao atendimento a interesses privados".

O documento, assinado pelo delegado da PF Élzio Vicente da Silva, que auxilia o corregedor nacional, ministro Luís Felipe Salomão, nos trabalhos da auditoria, aponta que Sergio Moro, quando ainda era juiz da Lava Jato, abriu um processo sigiloso com o objetivo de desviar recursos de delações e acordos de leniência para uma conta da Petrobras. Moro é acusado de ter tentado direcionar esses fundos para interesses privados.

Como o CNJ possui apenas atribuições administrativas, sua jurisdição não alcança Sergio Moro, que pediu exoneração e atualmente exerce o cargo de senador. No entanto, ao encaminhar o caso para a PF, o parlamentar pode ser investigado por possível cometimento de crime. A pena para peculato varia de 2 a 12 anos de reclusão, além de multa.

Fonte: Redação Terra
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