PUBLICIDADE

Política

Alckmin diz confiar na 'reputação' de Márcio França

O ex-governador de São Paulo manifestou solidariedade ao colega que foi seu vice-governador e que agora é alvo de operação da Polícia Civil

5 jan 2022 - 17h36
(atualizado às 17h41)
Compartilhar
Exibir comentários
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
Foto: Reprodução | Redes Sociais

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) manifestou solidariedade ao também ex-governador paulista Márcio França (PSB), alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira, 5.

Em publicação no Twitter, o ex-tucano disse confiar na reputação e postura do socialista, que foi seu vice-governador entre 2015 e 2018.

"Quero prestar minha solidariedade ao amigo e colega Márcio França. Confio em sua reputação e na sua postura. Seu espírito público e sua dedicação nesses anos todos são notórios e louváveis", afirmou o ex-governador.

França é considerado um dos responsáveis pela aproximação entre Alckmin e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que articulam uma chapa para a eleição presidencial deste ano. Ele assumiu o governo de São Paulo de abril a dezembro de 2018, quando Alckmin se licenciou do cargo para disputar a Presidência pelo PSDB, e é pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes para 2022.

Mais cedo, Lula também prestou apoio a França e cobrou que as denúncias contra o socialista sejam investigadas, mas "sem espetáculos midiáticos". A direção do PSB disse em nota divulgada nesta tarde que a operação tem "caráter político e abusivo".

França foi alvo de uma nova fase ostensiva de investigação que mira supostos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro envolvendo desvios em contratos firmados entre prefeituras e organizações sociais na área da Saúde.

A Polícia Civil de São Paulo suspeita de uma suposta ligação entre o pré-candidato ao governo paulista e o médico Cleudson Garcia Montali, apontado como líder do grupo investigado na Operação Raio X. O médico já foi condenado em ações penais derivadas das apurações.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade