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Política

Aécio promete colocar inflação no centro da meta em 4 anos

Candidato tucano defendeu ainda a redução do intervalo de tolerância da meta de inflação, atualmente em dois pontos para cima e para baixo

12 ago 2014 - 23h35
(atualizado em 12/8/2014 às 01h57)
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El candidato del Partido de la Social Democracia Brasileña Aécio Neves en una reunión con empresarios en Brasilia, ago 6 2014. En caso de obtener la presidencia de Brasil en octubre, Aécio Neves permitiría que el real se mueva libremente dejando que el mercado fije el tipo de cambio, decisión que probablemente ayudaría a las industrias locales a lidiar con la fortaleza de la moneda doméstica.
El candidato del Partido de la Social Democracia Brasileña Aécio Neves en una reunión con empresarios en Brasilia, ago 6 2014. En caso de obtener la presidencia de Brasil en octubre, Aécio Neves permitiría que el real se mueva libremente dejando que el mercado fije el tipo de cambio, decisión que probablemente ayudaría a las industrias locales a lidiar con la fortaleza de la moneda doméstica.
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, prometeu nesta segunda-feira colocar a inflação oficial no centro da meta ao término de quatro anos de governo, se eleito, e defendeu, para um futuro não especificado por ele, uma redução da meta atual, que é de 4,5%.

Em entrevista ao Jornal das Dez, da GloboNews, o tucano defendeu ainda a redução do intervalo de tolerância da meta de inflação, atualmente em dois pontos para cima e para baixo. "Nós não vamos, e eu tenho sido sempre muito franco, conseguir alcançar o centro da meta em um ano de governo", admitiu.

"Mas vamos chegar ao final do nosso mandato com a inflação no centro da meta, a partir daí vamos diminuir as bandas de tolerância, que me parecem excessivamente largas, para encaminharmos para a redução do centro da meta para o futuro", comentou o candidato, sem dar mais detalhes.

A inflação em 12 meses medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial do governo, tem rodeado o teto da meta, ocasionalmente ultrapassando-o. Em julho, a inflação pelo IPCA em 12 meses ficou em 6,5%, exatamente no teto da meta.

Pesquisa feita pelo Banco Central junto a economistas de instituições financeiras divulgada nesta segunda-feira mostrou expectativa de que a inflação medida pelo IPCA feche este ano em 6,26%, também próxima do teto da meta.

Aécio disse ainda que seu "grupo político" é mais capaz que o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, de gerar confiança junto ao mercado financeiro e criar um clima de estabilidade na economia.

Ele voltou a criticar a política do governo Dilma de desonerações setoriais que, na avaliação dele, não ajudou nem o Brasil nem os setores beneficiados. O tucano, no entanto, reconheceu que não será possível "desmontar" essas desonerações do "dia para a noite", mas também não detalhou como essa política poderia ser descontinuada.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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