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Polícia

SP: corpos de vítimas de chacina são velados no mesmo local na capital

Os corpos dos PMs, da avó e do menino serão enterrados na cidade de Rio Claro, distante 150 quilômetros de São Paulo. A irmã da avó do adolescente será sepultada na Capital paulista

6 ago 2013 - 12h12
(atualizado às 16h43)
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<p>Familiares e policiais militares velam os corpos das cinco pessoas mortas em uma casa na Brasil&acirc;ndia, em S&atilde;o Paulo</p>
Familiares e policiais militares velam os corpos das cinco pessoas mortas em uma casa na Brasilândia, em São Paulo
Foto: Fernando Borges / Terra

Os corpos dos cinco familiares vítimas de uma chacina na Brasilândia, zona norte de São Paulo, estão sendo velados sob clima de comoção nesta terça-feira na capela do cemitério Gethsêmani Anhanguera, na vila Sulina, no noroeste da capital paulista. O cortejo com os corpos de Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos, chegou ao local às 13h52 escoltado por duas viaturas da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Por volta das 15h, quatro corpos (dos pais, da avó e do menino) saíram, sob escolta de viaturas da Rota, em direção à cidade de Rio Claro, distante 150 quilômetros de São Paulo, onde serão sepultados. Somente Bernadete será enterrada na Capital. 

Luis era sargento da Rota e, Andreia, cabo da PM. O casal era pai de Marcelo. Os três foram encontrados mortos na sala da casa, na rua Dom Sebastião, na Brasilândia, zona norte da capital paulista. Benedita, mãe de Andreia, morava na casa ao lado, e foi encontrada morta no quarto, junto com a irmã, Bernardete.

Apenas Bernardete será enterrada no cemitério Gethsêmani Anhanguera. Os corpos de Luis, Andreia, Marcelo e Benedita serão levados para o município de Rio Claro (SP), onde serão enterrados.

Luis era sargento da Rota e Andreia era cabo da PM. A polícia não descarta que o filho do casal tenha executado os familiares e depois se suicidado. Na mão esquerda do menino e sob o seu corpo havia uma pistola de calibre 40.

A arma era herança do avô materno do garoto, que também foi policial. Durante a madrugada desta terça-feira foram ouvidos familiares e amigos das vítimas. Marcelo sofria de fibrose nos pulmões em estágio grave. Um tio do menino disse que ele é destro, mas por análise de foto no Facebook, a polícia alega que era canhoto. Por isso, pretendem ouvir os professores de Marcelo para tirar a dúvida.

O carro de Andreia, um Corsa Classic, não estava na garagem, e foi encontrado mais tarde na rua Professor João Machado, na Freguesia do Ó, a 60 metros da escola onde Marcelo estudava.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

Casal de PMs, filho e mais duas pessoas foram mortas em casa
Casal de PMs, filho e mais duas pessoas foram mortas em casa
Foto: Reprodução / Futura Press

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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