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Polícia

SP: amigo de PMs mortos em chacina diz que garoto ameaçou mãe de morte

29 ago 2013 - 19h06
(atualizado às 19h10)
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A PM Andreia Regina Bovo Pesseghini posa para foto com o filho, Marcelo Eduardo, 13 anos
A PM Andreia Regina Bovo Pesseghini posa para foto com o filho, Marcelo Eduardo, 13 anos
Foto: Facebook / Reprodução

O estudante Marcelo Pesseghini, 13 anos, suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó no último dia 5 de agosto na Brasilândia, zona norte de São Paulo, teria ameaçado a mãe antes de cometer os crimes, segundo depoimento de um policial militar das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), amigo do sargento Luís Pesseghini, pai de Marcelo. As informações são do Globo Notícias.

O PM contou que em certa ocasião Pesseghini disse que o filho ameaçou matar a mae durante uma discussão. O motivo foi que ela tirou do garoto um alvo que ele usava para atirar com uma espingarda de chumbinho. Dois amigos também contaram em depoimento que foram convidados por Marcelo a assinar um “contrato” para entrar no grupo “Mercenários”, criado por ele e inspirado em um game no qual o personagem principal é um assassino.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio.

A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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