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Polícia

SP: 3º dos 5 suspeitos de matar menino boliviano é encontrado morto

10 set 2013 - 21h38
(atualizado às 21h46)
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Tio e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo
Tio e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo
Foto: Janderson Oliveira / Futura Press

A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta terça-feira a morte de Wesley Soares Pedroso, 19 anos, um dos cinco suspeitos da morte do boliviano Bryan Yanarico Capcha, 5 anos, em junho deste ano. O corpo de Wesley foi localizado com marcas de tiros em julho, mas os peritos divulgaram sua identidade apenas nesta terça-feira. As informações são da rádio CBN. 

Wesley é o terceiro envolvido no caso morto após o assassinato do menino. Paulo Ricardo Martins, 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, 18 anos, foram encontrados mortos no dia 30 de agosto no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André, onde cumpriam prisão preventiva. Um adolescente suspeito de participar do crime também foi apreendido. Diego Rocha Freitas Campos, 20 anos, apontado como o autor do disparo que matou o menino, segue foragido. 

Crime bárbaro

O crime ocorreu na madrugada do dia 28 de junho, quando os criminosos invadiram uma casa onde vivia uma família de bolivianos, que se mudou recentemente para São Paulo para trabalhar com confecção. Segundo a polícia, os bandidos se irritaram quando descobriram que as vítimas tinham apenas R$ 4,5 mil em casa e com o choro da criança. Antes de deixar a residência, um dos bandidos atirou na cabeça de Bryan. 

Os suspeitos chegaram a pé ao local e renderam o pai, Ediberto Yanarico Quiuchaca, 28 anos, e o tio da criança, Carlos, quando entravam na residência. Eles estavam armados com quatro facas e dois revólveres. Entre oito e 10 pessoas que estavam na casa foram mantidas reféns. 

Inicialmente, foram dados R$ 3,5 mil aos ladrões, que pediram mais. Como a família continuava sendo ameaçada, o pai foi até o carro e entregou mais R$ 1 mil. Ainda assim, os criminosos insistiram que havia mais dinheiro no local.

Assustadas, as crianças choravam e faziam barulho, e os bandidos ameaçavam os reféns caso os gritos não parassem. Segundo o investigador Pinto, foi nesse momento que Bryan foi atingido com um tiro na cabeça. "Ele estava no chão, agachado com a mãe (Verônica Capcha Mamani, 24 anos)", contou o policial.

Familiares ainda tentaram levar a vítima a um hospital de São Mateus, mas o menino chegou morto ao local. Todos os bandidos fugiram a pé com o dinheiro e seguem foragidos.  

Fonte: Terra
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