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Polícia

Lula envia carta a Putin cumprimentando pela vitória na Rússia

Brasil tem mantido diálogo com o Kremlin, tentando mediar a guerra na Ucrânia e sofre críticas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

20 mar 2024 - 14h39
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou uma carta cumprimentando a Vladimir Putin pela reeleição para o quinto mandato consecutivo como presidente da Rússia. O envio da carta ao líder russo foi confirmado pelo ex-chanceler Celso Amorim, atual chefe da assessoria especial de Lula no Palácio do Planalto.

Lula envia carta a Putin cumprimentando pela vitória
Lula envia carta a Putin cumprimentando pela vitória
Foto: Agencia Brasil e Kremlin/Divulgação / Perfil Brasil

O PT (Partido dos Trabalhadores) também deu os parabéns ao presidente da Rússia. Em carta divulgada nesta terça-feira (19), a sigla elogia o desempenho do Partido Rússia Unida nas eleições e reafirma o compromisso da sigla em "fortalecer" os laços de "parceria e amizade" para "um mundo mais justo, multilateral e plural". O líder do Kremlin governa o país há quase 25 anos e tem mandato até 2030.

Putin, de 71 anos, venceu as eleições no último domingo (17) com 87% dos votos, dez pontos percentuais a mais que em 2018. O líder russo deve superar o tempo de governo de Josef Stalin, que liderou a União Soviética por 28 anos e 11 meses (1924-1953). Será seu 5º mandato presidencial. 

A vitória de Putin, porém, é vista como controversa por parte da comunidade internacional, sobretudo do Ocidente. A crítica é de que o pleito não foi livre nem justo. Segundo a Comissão Eleitoral Central da Rússia, 74,22% da população teria comparecido às urnas.

Repercussão da vitória de Putin

Ucrânia 

O presidente Volodymyr Zelensky, por sua vez, criticou o processo eleitoral russo e disse que Putin faz uma "imitação de eleições" e que não há "legitimidade". Zelensky também declarou que seu rival comete "crime" ao ocupar territórios ucranianos. Confira:

Alemanha 

O Ministério das Relações Exteriores do país disse que "a pseudo-eleição na Rússia não é livre nem justa". Veja:

Reino Unido 

O ministro de Relações Exteriores, David Cameron, chamou a realização das eleições de "ilegal e injusta".

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

Perfil Brasil
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