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Polícia

Jovem morre em quarto de motel após tentativa de aborto cladestino

Um homem e uma mulher foram presos suspeitos de realizar o procedimento em Ceres, Goiás

5 ago 2025 - 14h36
(atualizado às 15h35)
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O conselhos regionais afirmam que os casos dos profissionais serão avaliados em sigilo
O conselhos regionais afirmam que os casos dos profissionais serão avaliados em sigilo
Foto: Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 20 anos morreu em um quarto de motel após uma tentativa de aborto clandestino em Ceres (GO). Um casal, que estava junto dela, foi preso em flagrante suspeitos de realizar a cirurgia na última sexta-feira, 1°. O homem é cirurgião-dentista e a mulher é técnica em enfermagem.

A polícia afirmou que a mulher teria sido a responsável pela aplicação da medicação abortiva.

A vítima recebeu a substância em um acesso de soro fisiológico. Após receber as primeiras doses, a gestante começou a passar mal e o casal tentou realizar manobras de socorro. Em seguida, ela começou a dar sinais de parada neurológica e foi levada à UPA pelos outros dois.  

Ao chegar ao posto, a vítima já estava inconsciente e tendo convulsões. Segundo a polícia, a jovem tinha “sinais compatíveis com a realização de procedimento abortivo clandestino”. Ela morreu na unidade.

Os suspeitos passaram por audiência de custódia no último sábado, 2, e tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. De acordo com o juiz, os investigados afirmaram em seus depoimentos que "tinham ciência que a jovem correria risco de vida para a realização do aborto, bem como que sabiam da ilegalidade do procedimento".

Em nota, o motel afirmou que não compactua com qualquer prática ilegal e lamentou a morte da vítima. “Toda a equipe do Safari Motel esteve à disposição desde o primeiro contato, contribuindo de forma ética e responsável com o trabalho da polícia”, diz o comunicado. 

O Conselho Regional de Odontologia de Goiás (Crogo) afirmou que, caso seja instaurado processo ético em desfavor do profissional que cometeu o crime, a tramitação correrá sob sigilo. “Com relação ao registro profissional, informa-se que, atualmente, a inscrição do profissional está ativa perante o Crogo”, diz a nota enviada ao Terra

Já o Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) lamentou o caso e disse que “a conduta da profissional, caso confirmada, será analisada à luz da ética e da legislação que rege o exercício da enfermagem". O Terra tenta contato com a defesa dos suspeitos.

Fonte: Redação Terra
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