Flávio Bolsonaro diz que mãe e avós foram reféns de criminosos no RJ: 'Mais de uma hora de terror'
De acordo com ele, os ladrões afirmaram que queriam o dinheiro que o ex-presidente “mandava”
Flávio Bolsonaro revelou que sua mãe e avós foram feitos reféns em casa por criminosos que buscavam dinheiro supostamente enviado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro; ninguém se feriu.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) afirmou neste domingo, 24, que a mãe e os avós dele foram feitos de reféns por criminosos na casa dela, em Resende, no Rio de Janeiro. De acordo com o político, os ladrões afirmaram que queriam o dinheiro que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, mandava.
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“Graças a Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva”, escreveu Flávio.
Na publicação, Flávio explicou que os marginais abordaram a mãe dele, Rogéria Nantes, dizendo que sabiam quem ela era. “Querendo saber onde estava o ‘dinheiro que o Bolsonaro mandava para meus avós’”.
“Reviraram a casa inteira. Como não havia dinheiro, levaram alguns anéis e fugiram roubando o carro do meu avô. Já tomamos as providências e, se Deus quiser, em breve esses marginais covardes serão encontrados”, concluiu.
Nas imagens publicadas pelo Senador, é possível ver a casa da família revirada, com papéis e bolsas espalhadas. De acordo com a pessoa que está narrando, os criminosos estavam usando luvas e afirmaram que eram da região da Penha.
“Ficaram mais de uma hora, reviraram tudo. [...] Levaram os celulares, levaram algumas joias, mas eles estavam procurando dinheiro. Eles já vieram certo (sic.) [porque] disseram que os ‘os amigos do Bolsonaro tinham dito que aqui tinha dinheiro, que ele mandava dinheiro pra cá’. Parece que já veio mandado”, explicou a pessoa.
Em nota ao Terra, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que o caso está sendo investigado pela 89ª DP (Resende).
"Foi realizada perícia de local e os agentes buscam por imagens de câmeras de segurança da região. Outras diligências seguem para identificar e responsabilizar os autores do crime", disse a instituição.
