Atirador que confundiu e matou turista na frente de namorada é preso em SP

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira, 8, Vanderlei Alves de Oliveira, de 53 anos, apontado como o atirador que confundiu e matou João Victor Brito Rosa na frente da namorada em Guarujá, no litoral paulista. O suspeito foi localizado escondido em um apartamento alugado no Grajaú, na zona sul de São Paulo. 

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A informação foi confirmada ao Terra pela Delegacia de Homicídios de Santos, responsável pela investigação do caso, que ocorreu em 19 de dezembro de 2024. Oliveira foi ouvido ainda nesta terça e confessou que estava em uma bar em São Paulo e o mandante do crime, Vagner Sebastião Barbosa, falou que de um homem que estava saindo com a mulher dele. 

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Eles pegaram o carro e seguiram para matar o homem. Na praia, confundiram João Victor com a vítima que estavam procurando e Oliveira disparou. Segundo a Polícia Civil, o atirador teria recebido R$ 30 mil pelo homicídio, mas negou em depoimento às autoridades. 

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito até o momento. 

Relembre o crime

O caso ocorreu em 19 de dezembro de 2024. João e a namorada, que são de Carapicuíba (SP), chegaram ao Canto do Tortuga, na praia da Enseada, logo cedinho. Os dois foram abordados por Oliveira por volta das 7h30. Ele anunciou o assalto e quando os dois iam entregar os pertences, atirou no rapaz. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

O atirador fugiu antes da chegada da Polícia Militar. Agentes da Delegacia de Homicídios, compareceram ao local para iniciar as investigações, e ouviram a namorada e a mãe da vítima. Durante as investigações, o veículo Toyota Corolla, utilizado pelo atirador na fuga, foi identificado como roubado e cadastrado em nome de uma pessoa já falecida.

Após diversas diligências, a Polícia Civil conseguiu identificar o homem suspeito de conduzir o veículo, que foi preso no dia 24 de janeiro, na casa de um familiar, localizada no bairro República, em São Paulo. Com ele, também foram apreendidos o celular e o boné, vistos nas filmagens do crime. Ele teria recebido R$ 5 mil para dirigir o carro. No mesmo dia, o mandante do assassinato, Barbosa, também foi preso na capital paulista.