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Polícia

Acusado de matar policial civil no Rio é preso em apartamento da mãe em Copacabana

Suspeito foi preso após uma operação da Polícia Civil capturar dois suspeitos do crime

16 abr 2025 - 13h08
(atualizado às 22h02)
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João Pedro Marquini e a esposa, Tula Correa de Mello
João Pedro Marquini e a esposa, Tula Correa de Mello
Foto: Reprodução/Instagram

Um dos envolvidos na morte do policial civil João Pedro Marquini foi preso na noite desta terça-feira, 15, em Copacabana, zona sul do Rio. De acordo com a Polícia Civil, ele estava no apartamento da mãe, onde se escondeu após a operação realizada para capturar acusados do latrocínio. 

Marquini tinha 38 anos e atuava na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Ele morreu após ser baleado na noite do último dia 30, na Serra da Grota Funda, na zona. A vítima era casada com a juíza criminal Tula Correa de Mello, do 3º Tribunal do Júri, que presenciou a cena. 

A operação para a captura do suspeito foi realizada ao longo do dia por policiais do Core e da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), nas comunidades  Tabajaras e dos Cabritos, na zona sul. Havia dois mandados de prisão contra os suspeitos.

No decorrer da ação, segundo as autoridades, cinco bandidos entraram em confronto com os agentes e foram mortos. Outros três acabaram presos em flagrante. Dentre os mortos, está Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, conhecido como ‘Cheio de Ódio’, apontado como um dos chefes do tráfico na comunidade. Ele era um dos responsáveis por estimular ataques contra as forças de segurança pública.

A Polícia Civil afirmou ainda que as investigações apontaram que o veículo usado em um ataque no Cesarão, em Santa Cruz, pouco antes do episódio envolvendo Marquini e sua esposa, pertencia à ‘Cheio de Ódio’. Segundo os agentes, a ordem para invadir a comunidade na zona oeste partiu dos criminosos do Tabajara.

O mandado de prisão contra o suspeito foi cumprido após a operação, na noite de terça. A investigação da DHC apontou a participação direta dele no crime, conforme a Polícia Civil. A identidade dele não foi divulgada. 

Relembre o caso

De acordo com o jornal O Globo, João e Tula estavam em carros separados quando passavam pela Serra da Grota Funda, por volta das 21h do dia 30. O local é divisa entre os bairros do Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba, na Zona Oeste.

Ao perceber que os criminosos haviam atravessado um Tiggo 7 prata na Serra da Grota Funda, o agente da Core, que dirigia um Sandero à frente do Outlander blindado da esposa, sinalizou para que a magistrada se afastasse. Tula Mello, de imediato, recordou-se das manobras evasivas e defensivas aprendidas com o próprio marido. Já João Pedro foi atingido por dois tiros no tórax, dois em um dos braços e um na perna, e morreu no local.

A juíza não foi ferida. O policial e sua esposa se casaram em fevereiro de 2024. Desde então, o casal publicava fotos nas redes sociais em viagens por diferentes países. A Polícia Civil lamentou a morte de Marquini e afirmou que presta assistência à família.

Fonte: Redação Terra
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