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Polícia

Acusação minimiza depoimento de irmão em favor de Gil Rugai

"Ele não sabe das provas", diz advogado; irmão depôs a favor do réu

20 fev 2013 - 23h17
(atualizado às 23h18)
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<p>Gil Rugai é acusado de matar o pai e a madrasta</p>
Gil Rugai é acusado de matar o pai e a madrasta
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil

O advogado Ubirajara Mangini, que atua como assistente de acusação no julgamento de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, minimizou o depoimento de Leo Grego Rugai, irmão mais novo do réu. Em depoimento nesta quarta-feira, ele afirmou acreditar na inocência do acusado e o descreveu como "uma figurinha". Gil Rugai é acusado de ter matado o pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos, a tiros em março de 2004, em uma casa na zona oeste de São Paulo - o júri começou na última segunda-feira, e deve terminar na sexta-feira. 

"Eu não achei ensaiado (o depoimento dele). Mas acho, realmente, que ele não tem conhecimento de todas as provas do processo", afirmou Mangini, que representa a família de Alessandra e atua como assistente do promotor Rogério Leão Zagallo.

Segundo o advogado, a acusação não quis fazer perguntas a Leo, por acreditar que ele não tinha "o que acrescentar" para o processo, pois não estava na cena do crime. Ele voltou a afirmar que não tem dúvidas da culpa de Rugai, e disse que a defesa do réu tenta "confundir" os jurados.

"Estão tentando confundir a cabeça dos jurados, mas nós temos certeza que foi ele", disse Mangini. 

Já o advogado Thiago Anastácio, que representa Gil Rugai, afirmou que o depoimento do irmão demonstrou que "a família nunca acreditou na culpa" de seu cliente, mas afirmou que o depoimento mais importante do dia foi o do contador Edson Tadeu Moura, que trabalhava com Luiz Carlos e negou que tenha sido desviado dinheiro na empresa. De acordo com a acusação, Gil Rugai teria matado o pai após ele descobrir um suposto desvio de dinheiro de sua conta.

"Creio que os jurados querem entender o que se passou com o Gil. (...) Quem era aquele que entrou monstro e já não é mais tão monstro", disse o defensor.

Fonte: Terra
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