O advogado Ubirajara Mangini, que atua como assistente de acusação no julgamento de Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, minimizou o depoimento de Leo Grego Rugai, irmão mais novo do réu. Em depoimento nesta quarta-feira, ele afirmou acreditar na inocência do acusado e o descreveu como "uma figurinha". Gil Rugai é acusado de ter matado o pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos, a tiros em março de 2004, em uma casa na zona oeste de São Paulo - o júri começou na última segunda-feira, e deve terminar na sexta-feira.
"Eu não achei ensaiado (o depoimento dele). Mas acho, realmente, que ele não tem conhecimento de todas as provas do processo", afirmou Mangini, que representa a família de Alessandra e atua como assistente do promotor Rogério Leão Zagallo.
Segundo o advogado, a acusação não quis fazer perguntas a Leo, por acreditar que ele não tinha "o que acrescentar" para o processo, pois não estava na cena do crime. Ele voltou a afirmar que não tem dúvidas da culpa de Rugai, e disse que a defesa do réu tenta "confundir" os jurados.
"Estão tentando confundir a cabeça dos jurados, mas nós temos certeza que foi ele", disse Mangini.
Já o advogado Thiago Anastácio, que representa Gil Rugai, afirmou que o depoimento do irmão demonstrou que "a família nunca acreditou na culpa" de seu cliente, mas afirmou que o depoimento mais importante do dia foi o do contador Edson Tadeu Moura, que trabalhava com Luiz Carlos e negou que tenha sido desviado dinheiro na empresa. De acordo com a acusação, Gil Rugai teria matado o pai após ele descobrir um suposto desvio de dinheiro de sua conta.
"Creio que os jurados querem entender o que se passou com o Gil. (...) Quem era aquele que entrou monstro e já não é mais tão monstro", disse o defensor.
O advogado Ubirajara Mangini Pereira, que representa a família de Alessandra de Fátima Troitiño e atua como assistente da acusação, chega para o terceiro dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press
O advogado Marcelo Feller, da defesa de Gil Rugai, chega ao Fórum da Barra Funda no terceiro dia do julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Futura Press
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Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta, chega para o segundo dia de julgamento
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Gil Rugai, acusado de matar o pai e a madrasta, chega para o segundo dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil
O advogado Marcelo Feller, da defesa de Gil Rugai, chega para o segundo dia de julgamento
Foto: Alice Vergueiro / Agência Brasil
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Acusado de matar o pai e a madrasta, o ex-seminarista Gil Rugai chega para o início de seu julgamento
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Ex-seminarista e publicitário chegou ao local do julgamento acompanhado da mãe
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Rugai é acusado pela morte do pai, Luiz Carlos Rugai, 40 anos, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitiño, 33 anos
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Crime ocorreu na residência do pai de Rugai, em março de 2004, na zona oeste da capital paulista
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Ambos foram mortos dentro de casa, a tiros, e Gil sempre negou a participação no crime
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Léo, irmão de Gil Rugai, vai testemunhar a favor dele durante o júri
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Perito Ricardo Molina chega para o julgamento do ex-seminarista Gil Rugai
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Ricardo Molina foi contratado pela defesa de Rugai para fazer um laudo particular
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Advogado da família de Alessandra e assistente da acusação, Ubirajara Mangini, chega para o julgamento
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Advogado Mangini enfatizou que o desvio de dinheiro por Gil Rugai está comprovado nos autos do processo
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A sala onde ocorre o julgamento de Gil Rugai, no Fórum da Barra Funda, em São Paulo
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O perito Ricardo Molina (esq.), contratado pela defesa, e os advogados de Gil Rugai, Thiago Anastácio (centro) e Marcelo Feller
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O advogado da família de Alessandra e assistente da Promotoria, Ubirajara Mangini (esq.), conversa com o promotor, Rogério Leão Zagallo
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O julgamento de Gil Rugai deve se estender até quarta-feira