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PF cumpre mandado de busca e apreensão contra Silas Malafaia

Pastor foi abordado por agentes no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após desembarcar de uma viagem em Portugal

20 ago 2025 - 19h13
(atualizado às 22h50)
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Silas Malafaia em ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Silas Malafaia em ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

O pastor Silas Malafaia foi alvo de mandado de busca e apreensão, executados pela Polícia Federal, na noite desta quarta-feira, 20. De acordo com a agência, a ação ocorreu após Malafaia desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, em um voo oriundo de Lisboa, em Portugal

Durante o cumprimento do mandado, autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF apreendeu aparelhos celulares que estavam em posse do líder religioso.

"O alvo dos mandados foi abordado por policiais federais ao desembarcar de voo proveniente de Lisboa e está sendo ouvido nas dependências do aeroporto", informou a Polícia Federal. 

Também foram executadas medidas cautelares, como a proibição de deixar o país e manter contato com outros investigados. A ação se deu no âmbito da PET nº 14.129, que apura tentativa de obstrução de justiça em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Malafaia é aliado. 

Silas Malafaia é dono da igreja evangélica Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) e, nos últimos dias, participou de uma série de eventos da congregação em Portugal, incluindo a inauguração de um templo em Guimarães. 

Apreensão de celulares de Bolsonaro resultou em ação contra Malafaia

O ex-presidente teve dois celulares apreendidos pela Polícia Federal, durante o cumprimento de medidas cautelares: um em 18 de julho, quando colocou a tornozeleira eletrônica, e outro no dia 4 de agosto, quando teve a prisão domiciliar decretada

Mensagens trocadas entre Bolsonaro e Malafaia encontradas nos telefones apreendidos levaram a Justiça a apontar que o líder religioso 'vem atuando de forma livre e consciente, (...) na definição de estratégias de coação e difusão de narrativas inverídicas'. 

"Bem como no direcionamento de ações coordenadas que, em última instância, visam coagir os membros da cúpula do Poder Judiciário, de modo a impedir que eventuais ações jurisdicionais proferidas no âmbito do STF possam contrapor os interesses ilícitos do grupo criminoso", considerou Moraes. 

Na decisão em que impôs as medidas cautelares contra Silas Malafaia, o ministro do STF anexou prints das mensagens trocadas entre o ex-presidente e o pastor e considerou que Malafaia 'ajusta e direciona a conduta' de Bolsonaro 'na tentativa de coagir autoridades brasileiras. 

"Há fortes evidências, ainda, de que SILAS LIMA MALAFAIA atua na construção de uma campanha criminosa orquestrada, destinada à criação, produção e divulgação de ataques a Ministros do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no contexto de milícias digitais", apontou o ministro. 

Bolsonaro e Eduardo são indiciados pela PF por coação em ação penal do golpe:
Fonte: Redação Terra
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