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Pazuello defende plano nacional e prevê vacina em fevereiro

Governadores pressionam o governo federal para que acelere o planejamento para vacinação contra o coronavírus

8 dez 2020 - 15h15
(atualizado às 16h15)
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O início da vacinação contra covid-19 no Brasil vai ocorrer após o registro efetivo do imunizante da farmacêutica AstraZeneca no final de fevereiro "se tudo estiver redondo", disse o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em comunicado distribuído pela pasta depois do encontro dele com governadores em que discutiram um Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília
09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em Brasília 09/06/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"A Anvisa vai precisar de um tempo cumprindo essa missão. O registro gira em torno de 60 dias. Se tudo estiver redondo, teremos o registro efetivo da AstraZeneca no final de fevereiro, dando início à vacinação", disse o ministro, segundo a nota.

Governadores pressionam o governo federal para que acelere o planejamento para vacinação contra o coronavírus. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou na véspera um plano estadual de vacinação que, disse, começará em 25 de janeiro, com a vacina CoronaVac, da chinesa Sinovac, que ainda não tem pedido de registro feito junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No encontro com os governadores, Pazuello disse que todas as vacinas que tiverem eficácia e registro da Anvisa serão adquiridas. Ele reforçou o compromisso na aquisição das vacinas e destacou a necessidade de apenas um plano nacional.

"O PNI é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir", disse. 

Até o momento, não há nenhuma vacina contra a covid-19 aprovada pela Anvisa.

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