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MST fala em avalanche conservadora e clama reforma política

Movimento citou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e PEC sobre demarcação das terras indígenas como símbolos conservadores

14 abr 2015 - 16h38
(atualizado às 16h47)
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O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, criticou nesta terça-feira (14) o que chamou de “avalanche conservadora” ao citar projetos como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que trata da demarcação de terras indígenas, e a eleição do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

<p>MST quer PAC da reforma agrária</p>
MST quer PAC da reforma agrária
Foto: Agência Brasil

Em entrevista coletiva, ele defendeu a reforma política como elemento aglutinador dos movimentos sociais no Brasil. “Vamos nos inserir num processo de luta muito intenso nesse período. Precisamos de uma reforma agrária, mas a reforma política é fundamental”, disse, ao destacar a estratégia de um plebiscito para tratar do assunto.

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De acordo com o coordenador, nenhuma das cerca de 150 mil famílias acampadas no País foi assentada nos primeiros 100 dias de governo da presidenta Dilma Rousseff. “A alegação é que não há orçamento aprovado ainda, mas não se pode ter muita paciência após dez anos esperando pela aprovação da reforma agrária”, avaliou.

Dados do MST indicam que cerca de 20 mil famílias foram assentadas no primeiro mandato de Dilma. O número, segundo Conceição, é “bastante inexpressivo”. Ele defendeu a criação de uma espécie de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da reforma agrária, que consistiria não apenas em assentar famílias, mas em trazer todas as condições de infraestrutura para as localidades, incluindo estradas, energia, água e escolas.

Manifestantes do MST fazem protesto em praça de pedágio:
Agência Brasil Agência Brasil
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