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Ministério da Saúde transfere pacientes de Rondônia

Em comunicado, a pasta disse que, entre segunda e quarta-feira, 22 pacientes foram transferidos para outros Estados

28 jan 2021 - 17h51
(atualizado às 18h01)
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O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que segue ampliando as ações para auxiliar Rondônia no enfrentamento à covid-19, mais um Estado do Norte que tem passado por dificuldades no seu serviço público de saúde.

Paciente com Covid-19 transferido de Porto Velho em avião da FAB chega a Porto Alegre
27/01/2021
REUTERS/Diego Vara
Paciente com Covid-19 transferido de Porto Velho em avião da FAB chega a Porto Alegre 27/01/2021 REUTERS/Diego Vara
Foto: Reuters

Em comunicado, a pasta disse que, entre segunda e quarta-feira, 22 pacientes foram transferidos para outros Estados --13 para Curitiba e 9 para Porto Alegre, em ações que contaram com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

"Recebemos nesta madrugada nove pacientes de Covid-19, vindos de Porto Velho, Rondônia. Com idades entre 49 e 71 anos, eles desembarcaram no Aeroporto Salgado Filho e foram encaminhados a dois hospitais de Porto Alegre", disse o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), em uma rede social na quarta-feira.

Houve também a disponibilização de desde a segunda-feira de 66 médicos (42 intensivistas e 24 clínicos gerais) a Rondônia, além de envio de equipamentos e insumos. Além disso, a Força Nacional do SUS está atuando no Estado para diagnóstico da rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de desafogar a saúde pública local, segundo a pasta.

"O Ministério da Saúde continua monitorando o cenário epidemiológico de Rondônia e, conforme a necessidade, novas ações podem ser executadas pelo governo federal para dar suporte ao Estado e aos municípios no combate à pandemia, ampliando, assim, o cuidado aos pacientes e salvando vidas", disse a pasta.

Estados do Norte --região mais distante e de difícil acesso em relação ao centro do país-- têm enfrentado recentemente dificuldades no enfrentamento à Covid-19.

Manaus, por exemplo, passou por um colapso que levou o próprio ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a despachar de lá. Pazuello é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura se a pasta foi omissa nas ações em relação à pandemia na capital do Amazonas.

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