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Mercosul fecha acordo de livre comércio com países do EFTA

Grupo é formado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein

24 ago 2019 - 10h41
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No mesmo dia em que a França e a Irlanda ameaçaram se opor ao acordo de livre-comércio entre União Europeia e Mercosul, foi anunciado que o bloco sul-americano assinou um outro tratado comercial, desta vez com a EFTA, formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

Chanceleres do Brasil e da Suíça, Ernesto Araujo e Ignazio Cassis
Chanceleres do Brasil e da Suíça, Ernesto Araujo e Ignazio Cassis
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    O novo acordo foi fechado na sexta-feira (23), em Buenos Aires, na Argentina. EFTA é a sigla para Associação Europeia de Livre Comércio.

    O presidente Jair Bolsonaro, que passou o dia sendo alvo de críticas de líderes internacionais, principalmente do francês Emmanuel Macron, foi um dos que mais celebraram o novo acordo.

    "Mais uma grande vitória de nossa diplomacia comercial", exaltou o mandatário. Ontem, França e Irlanda ameaçaram não ratificar o acordo entre UE e Mercosul, que demorou 20 anos para ser negociado e foi fechado em junho. Em meio às polêmicas sobre as queimadas na Amazônia, os dois países acusaram o governo brasileiro de não cumprir com políticas de preservação ambiental. O novo acordo com o EFTA, que não altera em nada o tratado assinado com o UE, nem o substituiu, envolve também reduções tarifárias, regras de origem, investimentos, desenvolvimento sustentável e barreiras técnicas. O Itamaraty calcula que o acordo resultará no aumento de US$ 5,5 bilhões nas exportações do Brasil ao longo de 15 anos. Ainda não há data para o tratado começar a vigorar. Antes disso, ele precisa ser ratificado pelos oito países envolvidos.

Ansa - Brasil   
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