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Júlia, que nasceu com 470 gramas, completa seis meses no RS

30 abr 2014 - 17h35
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Júlia nasceu com 470 gramas e realizou a primeira consulta após receber alta hospitalar
Júlia nasceu com 470 gramas e realizou a primeira consulta após receber alta hospitalar
Foto: Caroline Silvestro / Assessoria de Comunicação HSVP

Depois de travar uma verdadeira batalha pela vida, a pequena Júlia, que nasceu com apenas 470 gramas, no Hospital São Vicente de Paulo, na cidade de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul, está prestes a completar seis meses. Pesando 2,7 kg, a bebê realizou nesta terça-feira a sua primeira consulta no ambulatório dos primeiros passos do prematuro, após receber alta hospitalar, há dois meses.

Dos profissionais que cuidaram da menina, os pais Flávia Piva e Julio Eduardo Piva receberam boas notícias. “A Júlia está de parabéns”, relataram. Ela foi a prematura de menor peso a nascer e sobreviver no Hospital. Após nascer no dia 04 de outubro de 2013, a recém-nascida passou quatro meses internada no CTI Pediátrico Neonatal. Neste período, a pequena guerreira atingiu 1,8 kg.

Nos corredores e consultórios, Júlia chamou atenção de todos durante a visita. A mãe da menina contou sobre a ansiedade quando a filha recebeu alta. “Ela colaborou bastante, foi muito tranquila. Não tivemos nenhum imprevisto durante esses dois meses. Ela se alimenta bem e só cresce. Perdi a insegurança, tanto que ela já dorme no quartinho dela”, relatou a mãe.

Júlia nasceu com 470 gramas e realizou a primeira consulta após receber alta hospitalar
Júlia nasceu com 470 gramas e realizou a primeira consulta após receber alta hospitalar
Foto: Caroline Silvestro / Assessoria de Comunicação HSVP

O acompanhamento é fundamental para o crescimento e o desenvolvimento de Júlia. Segundo a equipe multiprofissional que atua nessa unidade, os recém-nascidos prematuros têm mais chances de apresentar complicações pulmonares, dificuldades para interagir socialmente, problemas no desenvolvimento ósseo, doenças cardíacas quando adultos e obesidade. Conforme pesquisas, ao se identificar problemas no começo da infância é mais fácil garantir um futuro saudável em todos os campos, por isso a pequena vai receber acompanhamento até os dois anos.

Segundo a pediatra Wânia Cechin, a bebê está se desenvolvendo muito bem. “Ela está num estado nutricional adequado. Júlia entrou no programa de vacinação, que vai ajudar a prevenir doenças respiratórias e outras infecções, para que possa continuar crescendo”, relatou a pediatra.

Na primeira visita, os profissionais avaliaram peso, alimentação, audição, movimentos, crescimento, repassaram técnicas de estimulação essenciais e orientaram Flávia em relação aos cuidados diários. “Acho muito importante esse trabalho de acompanhamento. Muitas vezes, em casa não percebemos nenhuma anormalidade visual ou sonora”, relatou a mãe. 

Fonte: Terra
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