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Força Aérea dos EUA treina reabastecimento de caças em PE

13 nov 2013 - 18h54
(atualizado às 19h21)
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Com uma tripulação composta por apenas dois pilotos e um operador do sistema de transferência de combustível (boomer), o KC-135 reabasteceu os caças F-16 do Chile e dos Estados Unidos
Com uma tripulação composta por apenas dois pilotos e um operador do sistema de transferência de combustível (boomer), o KC-135 reabasteceu os caças F-16 do Chile e dos Estados Unidos
Foto: FAB / Divulgação

Uma aeronave KC-135 Stratotanker da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) realizou na terça-feira o reabastecimento em voo de caças F-16 Fighting Falcon durante o Exercício Cruzeiro do Sul, o Cruzex Flight 2013. Assim como os aviões de reabastecimento do Brasil, Chile e Colômbia, o KC-135 americano operou a partir da Base Aérea do Recife (PE).

Com uma tripulação composta por apenas dois pilotos e um operador do sistema de transferência de combustível (boomer), o KC-135 reabasteceu os caças F-16 do Chile e dos Estados Unidos.

"Muitos fatores podem influenciar quando duas aeronaves estão voando tão próximas: o clima, o tráfego aéreo, a língua. Por isso, estamos sempre treinando esses procedimentos. A segurança de voo está sempre em primeiro lugar", disse o Major Ruben Olivas, piloto da Guarda Aérea Nacional dos Estados Unidos.

O sistema de reabastecimento do KC-135 é diferente do empregado nos KC-130 Hércules ou no 767 Júpiter. Ao invés de longas mangueiras nas asas, a aeronave americana tem uma espécie de duto localizado na cauda. O boomer fica deitado em um compartimento na traseira da aeronave. De frente para uma janela, ele se mantém o tempo todo de olho em cada detalhe.

Operando um joystick bem parecido com o controle de um videogame, o especialista direciona a mangueira que se acopla na parte de cima do caça, logo atrás do cockpit do piloto. Como o contato visual é muito próximo, o boomer tem controle total sobre o procedimento.

"Por meio da comunicação luminosa ou via rádio, fazemos uma coordenação muito precisa com os pilotos para que nada de errado aconteça. Conseguimos transferir cerca de 1 mil quilos de combustível por minuto para cada caça", explica o boomer americano, o suboficial Tony Alan Graziani.

Fonte: Terra
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