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Federação critica manutenção de vetos à Lei do Ato Médico

21 ago 2013 - 12h16
(atualizado às 12h19)
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<p>Manifestantes pró e contra o Ato Médico invadiram o plenário da Câmara antes de votação</p>
Manifestantes pró e contra o Ato Médico invadiram o plenário da Câmara antes de votação
Foto: José Cruz / Agência Brasil

A manutenção pelo Congresso dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico, que regulamenta a Medicina, foi criticada nesta quarta-feira pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). O presidente da entidade, Geraldo Ferreira, disse, em nota, que a categoria continuará a lutar por "dignidade do exercício da Medicina, condições de trabalho adequadas, remuneração justa e melhor financiamento da saúde pública".

Os vetos à Lei do Ato Médico foi o assunto que mais causou tensão nos debates que se estenderam até as 22h de terça-feira. A maioria dos 458 deputados e 70 senadores que participaram da sessão decidiu acatar os vetos, inclusive o do artigo que define que apenas médicos podem fazer diagnósticos e prescrições.

"Esperávamos pela derrubada (dos vetos do Palácio do Planalto), mas a manutenção não vai enfraquecer nossa luta em defesa da profissão e de uma assistência de qualidade à população", disse Ferreira na nota.

Na avaliação do presidente da Fenam, a sociedade perde com a decisão. "As equipes são multidisciplinares e os profissionais precisam um do outro. Não pode haver equipes de trabalho sem a presença de médicos, como pretende o governo", acrescentou.

Antes da votação, na tarde de terça-feira, profissionais da área de saúde se mobilizaram no Congresso para influenciar a decisão. Com gritos de ordem, os defensores dos dois lados se opuseram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No gramado em frente ao Congresso Nacional foi escrita a frase "Mantenham os vetos".

Agência Brasil Agência Brasil
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