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Profissionais da saúde pressionam Congresso antes do Ato Médico

Com palavras de ordem, defensores e contrários aos vetos ao Ato Médico se opuseram na Câmara dos Deputados

20 ago 2013 - 17h43
(atualizado às 17h49)
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A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estiverem presentes no Congresso
A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, estiverem presentes no Congresso
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Profissionais da área de saúde contrários e favoráveis aos vetos presidenciais ao Ato Médico - que devem ser votados no início da noite desta terça-feira - se mobilizam no Congresso para influenciar na decisão. Profissionais como médicos e enfermeiros vestidos com jalecos e camisetas manifestando posição conversaram com parlamentares na tentativa de convencê-los de suas posições.

Com palavras de ordem, os defensores dos dois lados se opuseram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No gramado em frente ao Congresso foi escrita a frase Mantenham os vetos. Entre os manifestantes também estavam policiais militares e bombeiros, que pedem a aprovação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que cria um piso salarial nacional para os servidores da segurança pública.

Defendendo a derrubada dos vetos, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, contou que os médicos fazem um dia de grande mobilização. "Estamos com caravanas de todo o Brasil e lideranças sindicais que estão percorrendo o Congresso. Sabemos que há uma pressão grande do governo. Entendemos que é preciso preservar o grande acordo que foi feito durante 12 anos de discussão do projeto no Congresso e acreditamos na derrubada (dos vetos)", disse ele.

Integrantes de uma caravana com 90 profissionais de enfermagem vindos de cidades de São Paulo estavam nos corredores e no Salão Verde da Câmara. A conselheira do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), Ana Maria Donnabella, defendeu a manutenção dos vetos. Ela avalia que a derrubada será um retrocesso e irá acabar com a autonomia de diversos profissionais da área de saúde. "Imagine uma campanha de vacinação precisar de um médico do lado, dizendo se cada criança pode ou não ser vacinada. O enfermeiro já tem essa autonomia", disse Ana Maria. "Quem vai sofrer serão os próprios médicos e os pacientes", completa.

Agência Brasil Agência Brasil
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