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Diploma impresso deixa de valer em novas emissões no ensino superior

MEC exige que universidades passem a emitir diplomas exclusivamente digitais a partir de julho; versão em papel não tem validade jurídica

11 jul 2025 - 14h13
(atualizado às 14h35)
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Resumo
Desde 1º de julho de 2025, diplomas de graduação no Brasil devem ser emitidos exclusivamente em formato digital, com validade jurídica apenas nessa forma, visando maior segurança, agilidade e combate a fraudes.
Com a medida, o Ministério da Educação (MEC) criará 140 mil novas vagas
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão

Entrou em vigor no dia 1º de julho uma portaria do Ministério da Educação que torna obrigatória a emissão exclusivamente digital de diplomas de graduação em todo o país.

A norma vale para universidades federais e instituições privadas vinculadas ao Sistema Federal de Ensino. Com isso, diplomas impressos emitidos a partir desta data não terão validade jurídica — apenas os digitais serão reconhecidos oficialmente.

De acordo com o MEC, a mudança tem como objetivo tornar o processo de emissão mais ágil, seguro e menos suscetível a fraudes, além de permitir acesso mais fácil ao documento, que poderá ser consultado por link em dispositivos como celulares, computadores e tablets.

A pasta destaca ainda que o novo formato atende a padrões técnicos obrigatórios, como a presença de QR Code para validação, assinatura digital com certificado ICP-Brasil tipo A3 ou superior, carimbo do tempo e estrutura de dados em XML.

Só para novos diplomas

Os diplomas físicos emitidos antes de 1º de julho de 2025 continuam válidos e não precisam ser substituídos. A regra atinge apenas novos documentos expedidos a partir da data de vigência da portaria.

Segundo o MEC, não haverá reemissão automática de diplomas antigos para o formato digital.

Para instituições que não se adequarem às novas exigências, a portaria prevê sanções administrativas, como multas.

O ministério também informa que o diploma digital deve ser gratuito na primeira via. Caso o estudante deseje obter uma versão impressa — que não tem validade oficial —, poderá solicitar, mas a universidade poderá cobrar por esse serviço.

O MEC definiu, em maio, que os cursos de formação para professores terão de ser oferecidos com 50% da sua carga horária presencial
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Foto: Dida Sampaio/Estadão - 17/11/2021 / Estadão

A medida será expandida para cursos de pós-graduação stricto sensu, incluindo mestrados, doutorados e programas de residência médica e multiprofissional, a partir de 2 de janeiro de 2026.

Nesses casos, também será obrigatório o uso do diploma digital para novas emissões.

Em decreto assinado por Lula, MEC passa a proibir cursos de graduação 100% a distância:
Fonte: Redação Terra
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